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Agronegócios
Quinta - 06 de Novembro de 2008 às 15:17
Por: Danilo Macedo

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Brasília - Apesar do levantamento da safra 2008/2009 divulgado hoje (6) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) indicar uma pequena queda na produção total de grãos, as culturas de arroz, feijão e trigo, base da alimentação da maioria dos brasileiros, devem apresentar colheitas superiores às do ciclo anterior.

Segundo o presidente da estatal, Wagner Rossi, esse fato garantirá o abastecimento do país.

“A Conab avalia que, sem dúvida, nos produtos essenciais à mesa do brasileiro, e particularmente na dobradinha arroz e feijão, nós estamos muito bem. Devemos ter uma produção de feijão bem superior à anterior e devemos ter um pequeno crescimento na do arroz, garantindo o abastecimento com toda a tranqüilidade”, afirmou.

O arroz deve ter produção entre 1,7% e 3,5% acima da registrada no ano passado, atingindo 12,4 milhões de toneladas e ficando próximo aos 12,9 milhões de toneladas consumidos internamente. O trigo, que já tem cerca de 80% da safra colhida, é o produto que apresentará crescimento mais expressivo, partindo da produção de 3,8 milhões de toneladas no ciclo anterior para 5,7 milhões de toneladas no atual, um aumento de quase 50%.

O feijão primeira safra, semeado de agosto a dezembro, deve ter crescimento de até 9,8% na área plantada e de 15% na produção. Com esse resultado, mesmo com possíveis quedas nas outras duas colheitas do produto, a serem realizadas no próximo ano, deve haver crescimento de cerca de 2,6% em relação à safra 2007/2008, o que seria suficiente para atender ao consumo interno, estimado em aproximadamente 3,6 milhões de toneladas.

De acordo com a Conab, a expansão no cultivo do feijão se deve, além dos preços favoráveis do produto na época do plantio, à recomposição do preço mínimo da saca (de R$ 47 para R$ 80) garantido pelo governo.

Segundo Rossi, uma das maiores preocupações que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem demonstrado ao ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, é para que o o governo fortaleça seus estoques de alimentos básicos, garantindo abastecimento e preços acessíveis ao consumidor.

“A grande preocupação ao apoiar de maneira mais específica os produtos básicos de alimentação do brasileiro, é garantir, sim, que o produtor tenha a sua renda, mas que o consumidor brasileiro tenha garantia de preço justo no supermercado”, explicou Rossi.

Ele afirmou ainda que alguns desses produtos, como o feijão, já sofreram queda nos preços pagos ao produtor e que essa redução deve chegar, em breve, aos supermercados.





Fonte: Agência Brasil

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