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Politica Brasil
Segunda - 03 de Novembro de 2008 às 08:53

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Cidinho diz que Jayme precisa agir como pacificador, quer aliança com PR e diz que seu partido se decepcionará se fizer comparativo com governo Maggi, para quem é o melhor dos últimos 20 anos

O presidente da Associação Mato-Grossense dos Municípios (AMM), José Aparecido dos Santos, o Cidinho (DEM), prefeito de Nova Marilândia e gestor do MT Regional, que cuida dos consórcios de Desenvolvimento Regional e das patrulhas rodoviárias do governo Blairo Maggi, criticou o seu partido por, desde já, sinalizar para composição com o PSDB e se opôr à administração estadual. O recado de Cidinho foi direto para o cacique do DEM, senador Jayme Campos, em que pese tê-lo elogiado e o mencionado como "grande liderança política".

Para Cidinho, o DEM não deve romper com o PR do governador Maggi. Entende que o Democratas está equivocado quando defende aliança com o PSDB, pensando nas eleições gerais de 2010. Lembra que o antigo PFL passou por dificuldades durante 8 anos em oposição ao tucanato, quando Dante de Oliveira (já falecido) foi governador. Cidinho diz que o grupo político representado pelo DEM hoje ajudou a eleger e a reeleger Maggi, para quem é orgulho para Mato Grosso e o Brasil por desenvolver uma administração séria e de resultados.

Na avaliação do prefeito de Nova Marilândia, se o DEM, na investida rumo ao Palácio Paiaguás, fizer comparação com o atual governo, "vai perder porque Maggi, em 6 anos de administração, fez mais do que os últimos 20 anos de vários governos, nas áreas de educação, pavimentação asfáltica, de patrulhas rodoviárias e no acesso às pessoas ao governo". "No governo do PSDB, por exemplo, não se conseguia falar com secretários. Tinha que marcar audiência com uma semana de antecedência. Agora, não! O governador está sempre presente no interior, recebe a todos e não vê cor partidária".

Para Cidinho, o DEM precisa pensar num programa de governo e não partir para o comparativo. "Se for fazer comparativo, o DEM vai se decepcionar". O presidente da AMM disse que já conversou com Jayme acerca do futuro do partido e sugeriu que este defenda a manutenção da aliança com o PR. Lembra que dessa aliança foram eleitos dois senadores do DEM, sendo Jonas Pinheiro (já falecido) em 2002 e o próprio Jayme, em 2006. Lembra também que o DEM possui cargos num governo que "é bem avaliado". "Tem que haver reconhecimento de que nós do DEM somos governo. As questões pontuais acerca das eleições são naturais e, passando esse processo, o entendimento precisa continuar".

Pacificador

Cidinho diz considerar Jayme um grande líder político e nome forte para concorrer ao governo Estado. Observa, porém, que o senador precisa assumir papel de pacificador porque há muitos prefeitos eleitos e reeleitos do DEM descontentes com a direção da legenda, assim como aqueles que foram derrotados nas urnas deste ano devido à falta de apoio na campanha.

Conta que Jayme se concentrou em Várzea Grande, num esforço em defesa da candidatura do irmão Júlio, e não pôde estar presente em todos os municípios. Isso, diz o prefeito democrata, deixou muitos magoados. Enfatiza que o ex-senador Jonas Pinheiro fez falta tanto na campanha quanto após o pleito porque prestigiava a todos os candidatos independente deste ter ou não chance de êxito nas urnas. Destaca que, apesar "do grande trabalho" do presidente regional do DEM, Oscar Ribeiro", o partido precisa abrir espaço a novas lideranças, reunir prefeitos e vereadores e discutir ações unificadas.

Segundo Cidinho, caso o DEM caminhe para projeto próprio visando ao pleito de 2010, o nome mais forte é de Jayme Campos. Se este recue, ele defende como alternativas para concorrer a governador os deputados estaduais José Domingos e Dilceu Dal Bosco, para quem são "lideranças jovens e emergentes". A segunda opção defendida por Cidinho seria consolidar aliança com o PR.





Fonte: RD News

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