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Politica Brasil
Terça - 28 de Outubro de 2008 às 07:16
Por: Rodrigo Vargas

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Logo após a confirmação de sua vitória no segundo turno em Cuiabá, com mais de 60,47% dos votos válidos, o prefeito reeleito Wilson Santos (PSDB) foi duro ao avaliar a ação política do grupo liderado pelo governador de Mato Grosso, Blairo Maggi (PR).

Mesmo sem admitir abertamente a possibilidade de disputar o governo em 2010, o tucano defendeu uma administração estadual "mais humana", "cuidadosa" e que "não seja apenas para os ricos".

"Sendo candidato ou não em 2010, eu defendo a necessidade de uma mudança de rumos. Precisamos resgatar a idéia de um governo voltado para o social e que considere os humildes, não apenas os grandes empresários", disse Santos.

Ao longo da campanha, o prefeito negou que fosse abdicar de metade do segundo mandato para tentar o governo. Anteontem, no entanto, disse apenas que "2010 nós vamos discutir em 2010". "Temos outros nomes fortes para a disputa", disse Santos.

Ele citou a deputada federal Thelma de Oliveira (PSDB), viúva do governador Dante de Oliveira (morto em 2006), como uma provável candidata.

Ontem, em entrevista a uma emissora de TV, Santos disse que "seu desejo" é permanecer no cargo até 2012, mas que seu destino "está nas mãos de Deus e do povo de Mato Grosso". "Político não pode fazer projeto de longo prazo", justificou.

O ex-senador Antero Paes de Barros (PSDB), coordenador da campanha de Santos, disse que considera o prefeito um "candidato natural" do partido ao governo de Mato Grosso.

"É sem dúvida o nome mais forte do partido e talvez a própria população exija que ele dispute o governo. Mas é correta a avaliação de que não é momento de iniciar este debate."

Sobre o resultado das urnas, Paes de Barros lembrou que Maggi não conseguiu eleger seus favoritos às prefeituras de Cuiabá e Rondonópolis, os dois principais pólos do Estado.

Pré-candidato do grupo de Maggi ao governo, o diretor-geral do Dnit (Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes), Luiz Antônio Pagot (PR), disse considerar o governador um "vitorioso", apesar dos infortúnios em Cuiabá e Rondonópolis.

"Se considerarmos os partidos do arco de alianças, o governador fez 124 dos 141 prefeitos possíveis. Em Cuiabá e Rondonópiolis, tivemos mais de 40% dos votos", disse Pagot.





Fonte: Agência Folha, em Cuiabá

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