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Quinta - 23 de Outubro de 2008 às 10:29
Por: Theodora Malacrida

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A Ciaterra Participações S.A. apresenta à comunidade de Tangará da Serra e região, hoje, 23, no auditório da Associação Comercial e Empresarial de Tangará da Serra (Acits) o Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto ao Meio Ambiente (EIA/RIMA), de duas unidades industriais de processamento de cana-de-açúcar para produção de açúcar, etanol, e co-geração de energia elétrica.

A discussão dos projetos em audiência pública é exigência legal para obtenção de licença ambiental provisória de instalação das unidades. O evento será aberto ao público a partir das 19h, contando a presença da diretoria da empresa, de representantes dos Poderes Público e Judiciário, Promotoria de Justiça, empresários, entidades e segmentos da sociedade organizada, além do público em geral.

De acordo com o Diretor Regional da Sema, Alvino de Oliveira Filho, a audiência será acompanhada por uma equipe da Sema de Cuiabá, e juntamente com a sociedade organizada, será decidido se a usina irá ou não ser implantada na região. “A equipe da Sema de Cuiabá juntamente com a sociedade organizada que estiver presente na audiência pública irá decidir se é viável ou não a instalação dessas duas unidades de processamento de cana-de-açúcar, haja vista que somente haverá concordância por parte da Sema se a maioria do plenário concordar com a instalação”, explicou.

O Edital de Convocação, com matéria sob número 167467, foi emitido pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente. Durante o evento, a direção da Ciaterra apresentará o projeto da empresa voltado ao setor sucro-alcooleiro. Na seqüência haverá a apresentação do EIA/RIMA em todos os seus detalhes, através dos técnicos da TN Ambiental, empresa responsável pelos estudos. Após as apresentações, o público terá a oportunidade de realizar questionamentos acerca do empreendimento.

PRODUÇÃO – De acordo com o projeto, uma vez licenciadas as duas unidades terão capacidade instalada para processamento de 5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, perfazendo uma produção por safra de 500 milhões de litros de etanol.

A cana-de-açúcar destinada às duas usinas não representará, segundo o projeto, abertura de novas áreas, sendo aproveitadas áreas já abertas, principalmente de pastagens. A topografia plana da região proporcionará o corte mecanizado da cana, eliminando a necessidade de queimadas.

O vinhoto oriundo do processo será utilizado, em sua totalidade, na fertirrigação dos canaviais, não havendo possibilidade de comprometimento de lençóis freáticos nem direcionamento do material aos cursos d’água.





Fonte: Diário da Serra

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