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Politica Brasil
Sexta - 17 de Outubro de 2008 às 07:16

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Faltando pouco mais de dois meses para o fim do mandato, o prefeito de Jangada, Dito Paulo (DEM) irmão do senador Jayme Campos, pediu autorização da câmara de vereadores para uma suplementação orçamentária de mais de 40%, o que representa a quantia de R$ 2 milhões. A votação do pedido ocorrerá na sessão desta sexta-feira, no período da manhã. A manobra do prefeito democrata revoltou a população da cidade e acirrou os ânimos da oposição.

O vereador Roberto da Empaer (PP), reeleito como o mais votado da coligação PT/PP, disse que a manobra é flagrantemente inconstitucional, uma vez que o projeto de suplementação do orçamento não discrimina onde serão gastos os dois milhões de reais. "Isso é inadmissível; é por essas e outras que a família Campos foi rejeitada nas urnas em todas as cidades onde disputou eleição", protestou o vereador progressista.

Ele disse que o prefeito Dito Paulo tem hoje o comando da maioria dos vereadores, mas não se dá por vencido."Vamos usar o regimento interno, pedir vista do projeto e exigir a discriminação dos gastos, uma vez que o projeto do prefeito não traz o anexo com a relação da destinação dos recursos.

O município de Jangada, distante pouco mais de 60 quilômetros de Cuiabá, foi governado por Dito Paulo (DEM) nos últimos quatro anos. O Democrata foi candidato à reeleição ao mesmo cargo, mas perdeu para o representante do Partido dos Trabalhadores, Valdecir Kemer, o Gauchinho do PT. A coligação petista agregou os partidos PDT e PP e recebeu 70 % dos votos para prefeito e elegeu três dos nove vereadores.

Na configuração atual da câmara o prefeito rejeitado nas urnas tem a maioria, o que facilita a aprovação da verba extraordinária. O vereador Neto Rocha (PP) disse que irá discutir na justiça se for necessário, uma vez que não acredita que vê a necessidade de tantos gastos no apagar das luzes da administração. O orçamento anual do município de Jangada é de mais de oito milhões de reais, e a oposição ameaça levar a questão à Justiça, porque nada justifica tantos gastos a dois meses do final do mandado datual prefeito. "Não há nenhuma obra em andamento na cidade, não vemos justifica para a atitude do prefeito", conclui o vereador Roberto da Empaer.





Fonte: 24 Horas News

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