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Meio Ambiente
Sexta - 10 de Outubro de 2008 às 12:07

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As autoridades ambientais determinam o fim do período proibitivo das queimadas em Mato Grosso. Este ano houve prorrogação do prazo devido à seca que favoreceu o surgimento de focos de calor. Áreas de preservação e reservas indígenas também foram atingidas. Alguns incêndios, inclusive urbanos, tiveram origem criminosa.

De 15 de julho, quando começou a proibição, até 1º de outubro, os satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) detectaram mais de 34 mil focos de calor em Mato Grosso. A queda registrada é de mais de 70% com relação ao mesmo período do ano passado.

Foram registrados 366 focos de queimadas em unidades de conservação durante o período proibitivo. O Parque Estadual Serra de Santa Bárbara, no sudoeste de Mato Grosso, foi o mais prejudicado, com 62 queimadas. E nesta quinta feira o fogo voltou a atingir o Parque Estadual do Araguaia.

A primavera trouxe chuva para Mato Grosso e a umidade do ar voltou a subir. Essas condições climáticas levaram o governo a decretar o fim do período de proibição das queimadas. Apesar do fim da proibição, os produtores só podem realizar queimadas com autorização da Secretaria de Estado de Meio Ambiente. Nas cidades, provocar queimadas é crime durante o ano inteiro. Donos de terrenos baldios são notificados a limpar o local e podem ser multados se houver incêndio na área.

O projeto Quadrantes, de combate a queimadas urbanas, registrou 1.300 focos de queimadas em Cuiabá de 3 de janeiro até ontem. Os brigadistas mantêm a fiscalização até o início de novembro, quando as chuvas devem ficar mais intensas.





Fonte: TVCA

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