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Economia
Quinta - 09 de Outubro de 2008 às 15:22

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A venda de veículos importados registrou queda de 10,58% em setembro na comparação com agosto, segundo dados da Abeiva (Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores), Na comparação com setembro do ano passado, no entanto, as vendas mantiveram alta recorde de 185,29%.

Segundo a entidade, foram vendidos 3.549 veículos no atacado em setembro deste ano, abaixo das 3.969 de agosto mas à frente das 1.244 unidades de setembro de 2007.

No acumulado deste ano, as empresas fecharam nove meses com a venda de 24.980 veículos, 230,9% acima dos 7.549 do mesmo período do ano passado. As empresas mantiveram a projeção de 32 mil unidades ao término do ano, mesmo diante da instabilidade cambial das últimas semanas.

"Faltam apenas 7.000 unidades para se alcançar a previsão de 32 mil unidades em 2008. Nos próximos três meses, ainda que o dólar e o euro sofram expressiva alteração, nossas associadas estão estimando comercializar no mínimo mais 10 mil unidades. A CN Auto e a Suzuki, que já começaram a vender, vão colaborar muito nessa contagem", afirmou o vice-presidente da Abeiva, Marcel Visconde.

A Abeiva reúne as empresas BMW, Chana, Chrysler, CN Auto, Dodge, Effa Motors, Ferrari, Jeep, Kia Motors, Maserati, Pagani, Porsche, Ssangyong e Suzuki.

Diante da crise financeira internacional e da instabilidade do dólar e do euro, as associadas à Abeiva voltaram a reivindicar alíquota de importação igual a dos acordos com o México e Mercosul, cuja alíquota é zero.

"Levamos uma desvantagem inconcebível, em especial nesses momentos de volatilidade das moedas estrangeiras, com as quais trabalhamos", afirmou o vice-presidente da Abeiva, Marcel Visconde.

Segundo o executivo, "o cenário econômico-financeiro internacional preocupa os importadores oficiais de automóveis, já que a valorização das duas principais moedas estrangeiras aconteceu muito rapidamente". Para ele, tal instabilidade "pode provocar uma retração nas vendas" já que, "em 18 anos importação de veículos, nosso maior trunfo sempre foi a estabilidade da moeda".

Visconde argumenta ainda que, com o desencadeamento da crise norte-americana, os mercados emergentes já iniciaram o processo de seletividade de crédito a bens de consumo e de duráveis.

O desempenho de vendas da Abeiva em setembro, no atacado, significou às associadas à entidade participação de 1,39% no mercado total de veículos de passageiros e comerciais leves. No mês anterior, a participação havia sido de 1,50%.





Fonte: Folha Online

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