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Meio Ambiente
Quinta - 02 de Outubro de 2008 às 07:30
Por: Maria Barbant

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Em relação a 2006, a redução do número de focos de queimadas em Mato Grosso este ano é de 63,53 % e em comparação com 2007 o índice de redução chegou a 72,83% no número de focos registrados.

De 15 de julho a 15 de setembro de 2006, período proibido para a utilização do fogo, foram registrados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), 69.109 focos no Estado. Em 2007, no mesmo período, foram 92.769 focos de queimadas. Este ano, de 15 de julho até 15 de setembro, o número de focos de calor foi de 25.206.

Alguns números que constam do relatório parcial, produzido pelo Grupo Especial de Prevenção e Combate a Incêndios (GEPCI), foi apresentado pelo Secretário de Estado de Meio Ambiente, Luis Henrique Daldegan, durante coletiva à imprensa realizada na última terça-feira (30.09), no auditório do Parque Massairo Okamura. Na coletiva o secretário falou sobre as ações desenvolvidas pelo Governo do Estado no combate aos desmatamentos e queimadas em Mato Grosso.

Desde o início do período proibitivo o Grupo Especial de Prevenção a Queimadas e Combate a Incêndios Florestais (GEPCI), criado pelo Decreto Estadual nº 1.470, é responsável pela coordenação das ações de governo, desenvolvidas por várias Secretarias de Estado – Casas Civil e Militar, Sema, Sejusp, Sinfra, SES, Seduc entre outras - MT Regional e Municípios, visando orientar, fiscalizar e combater as queimadas em Mato Grosso.

Entre as ações coordenadas pelo GEPCI, a Operação Força Total, iniciada no dia 16 de setembro e previsão de término nesta quinta-feira (02.10) está percorrendo mais de 31 mil quilômetros em missão de orientação, monitoramento, repressão e palestras nos municípios localizados ao longo das rodovias que cruzam o Estado.

Divididos em oito equipes, 12 homens do Corpo de Bombeiros Militar, com apoio das Polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros, executivos municipais, MT Regional e outros, estão percorrendo a BR-070 e BR-364, BR-163 e BR-158. No total foram realizadas 23 palestras em escolas e 36 em assentamentos – uma das reuniões contou com a presença de representantes de 87 assentamentos, localizados no eixo da BR-158, na região do Baixo Araguaia - e associações de produtores rurais, 13 combates diretos a incêndios e a condução de 20 pessoas às Delegacias da Polícia Judiciária Civil, para lavratura de Termo Circunstanciado (TCO) e/ou Prisão em Flagrante Delito, pela Polícia Militar.

Segundo o coordenador de Articulação Operacional de Campo, do GEPCI, tenente coronel BM João Rainho Júnior, entre as várias ações desenvolvidas algumas operações realizadas em conjunto com a Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer), da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), foram fundamentais para controlar incêndios em andamento.

Em setembro (17 a 29), o Comando de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul solicitou o apoio do Governo do Estado, por meio do GEPCI, para auxiliar no combate ao incêndio na região da Serra do Amolar, naquele Estado.

O tenente coronel Rainho contou que após o reconhecimento aéreo, com o avião Cessna do Ciopaer, para avaliação da situação, foram acionadas as três aeronaves de combate a incêndios florestais que ficaram baseadas em Porto Jofre, para abastecimento de combustível e no Rio Paraguai, na cabeceira da pista de pouso, para abastecimento de água.

“A participação das aeronaves, no combate direto ao fogo, foi fundamental para que o incêndio fosse extinto, numa ação conjunta entre o GEPCI, os Bombeiros militares do CBM-MS, e os brigadistas do PrevFogo/Ibama. Nosso objetivo, impedir a propagação da frente de incêndio, impedindo o seu avanço na região, o que poderia atingir áreas de preservação e também o pantanal já em Mato Grosso, foi plenamente alcançado”, salientou ele.

Somente em operações conjuntas com o Ciopaer, de 31 de julho até o ultimo dia 29 de setembro, foram realizados um total de 12 sobrevôos – com a utilização do avião e do helicóptero Águia 02. “Nossas ações, se tornaram mais ágeis e eficientes, com o mínimo de tempo de resposta”, destacou Rainho.





Fonte: Sema-MT

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