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Saúde
Terça - 30 de Setembro de 2008 às 15:48

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Pesquisadores da Universidade de Duke (Estados Unidos) afirmaram que pessoas com predisposição a sofrer de problemas cardiovasculares devem adotar o hábito de tomar o comprimido para evitar um eventual ataque cardíaco.

Quem tem mais de 50 anos, histórico familiar de cardiopatias, ou mesmo fatores de risco como colesterol alto e hipertensão, é candidato a adotar esse método como aliado da saúde, principalmente as mulheres, alerta o cardiologista e coordenador do estudo Jeffrey Berger. Apesar de o estudo ser novo, em 1948, um médico norte-americano já tinha constatado o poder do remédio, ao verificar que 400 dos seus pacientes que tomaram aspirina por dois anos não sofreram infarto.

Porém, embora a pesquisa comprove os benefícios do medicamento para o organismo, nada de se automedicar. Por mais que a prática seja interessante, principalmente, para quem já sofreu infarto, ataque cardíaco ou é diabético, vale ressaltar a importância de se assegurar não ser alérgico ao ácido acetilsalicílico, de que é composta a aspirina, enfatiza o cardiologista brasileiro Otávio Gebara, diretor clínico do Hospital Santa Paula, em São Paulo.

Mais do que ingerir diversos medicamentos, qualidade de vida é fundamental para quem deseja blindar o coração. Geralmente, pessoas na faixa dos 40 anos que vivem sob estresse intenso, não se alimentam bem e ainda são sedentárias sabem que são candidatas a sofrer um infarto. Só que esse temor não deve ser encarado como passaporte para a automedicação. O especialista é categórico em afirmar que é melhor buscar acompanhamento médico do que se aventurar por conta própria e sofrer os riscos de uma irritação gástrica no futuro.

A pesquisa também é relevante para alertar as mulheres que se preocupam mais com o câncer de mama e ovários e descuidam da saúde do coração. Porém, as estatísticas mostram que, enquanto uma em cada 34 pacientes morre de câncer de mama, uma em cada três morre de doenças do coração.

Conheça os fatores de risco para cardiopatias:

1. Pessoas da raça negra;

2. Diabéticos

3. Histórico familiar (pai e mãe) de cardiopatia;

4. Obesidade

5. Sedentarismo

6. Estresse

7. Hipertensão arterial

8. Taxas de colesterol e triglicérides altas

9. Ser fumante





Fonte: Hotnews/MSN

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