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Economia
Sábado - 27 de Setembro de 2008 às 08:19

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Três bancos brasileiros lideram a lista das 50 marcas mais valiosas da América Latina, segundo o 1º Ranking Interbrand feito para a região, divulgado neste sábado. Segundo a principal consultoria internacional de avaliação de marcas, em primeiro lugar está o Itaú, cujo valor da marca é de US$ 5,962 bilhões, seguido do Bradesco (US$ 5,213 bilhões) e Banco do Brasil (US$ 4,429 bilhões).

Após as instituições financeiras, aparecem empresas de construção e telecomunicações. Na quarta posição consta a mexicana Cemex (US$ 3,998 bilhões), seguida pelas empresas de telefonia Claro (US$ 3,593 bilhões) e Telmex (US$ 3,482 bilhões).

Nas dez primeiras posições, o Brasil aparece ainda em sétimo, com a Petrobras, cuja marca foi avaliada em US$ 3,073 bilhões) e em nono, com o Unibanco (US$ 2,695 bilhões). A mineradora Vale ficou em 11º, com a marca valendo US$ 1,778 bilhões.

De acordo com Alejandro Pinedo, diretor geral da Interbrand Brasil, os principais critérios utilizados pela consultoria para a realização do ranking são ser de origem latino-americana e publicar anualmente seus relatórios financeiros.

Das 50 marcas listadas, 15 são brasileiras. Aparecem ainda a Natura (US$ 1,062 bilhão), Vivo (US$ 760 milhões), Gerdau (US$ 395 milhões), Usiminas (US$ 370 milhões), Banrisul (US$ 179 milhões), Submarino (US$ 73 milhões), Oi (US$ 69 milhões), Lojas Americanas (US$ 56 milhões) e Ipiranga (US$ 43 milhões).

O Brasil é país com mais marcas no ranking, seguido por México (14), Chile (13), Colômbia (4) e Peru (2). Duas empresas foram listadas como regionais, por operar em mais de um local (Claro e Tigo, ambas de telefonia).

Por setor, a maior concentração de valor de marca é verificada no financeiro. Os 14 bancos analisados são responsáveis por 47% do valor total. O setor de varejo, com 17 marcas, tem apenas 8% de participação em valores.

O inverso ocorre com o setor de telecomunicações, em que apenas sete marcas foram contempladas, mas ca participação atinge US$ 10,962 bilhões. "Este resultado é um reflexo das políticas privatistas que os governos da região vêm seguindo desde os anos 90. O fim do monopólio estatal no segmento aumentou a entrada dos telefones móveis", explica Pinedo.

Brasil

"Com a estabilidade econômica e, mais recentemente, a elevação à categoria de 'investment grade', o Brasil está cada vez mais inserido na economia e nos mercados internacionais. Temos licença para conquistar mercados, levando produtos e serviços com qualidade mundial para o exterior", analisa Pinedo.





Fonte: Folha Online

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