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Politica Brasil
Quarta - 24 de Setembro de 2008 às 15:34

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Através de denuncia da prefeita Maria Izaura, candidata à reeleição em Alta Floresta, norte do Estado, a polícia investiga compra de votos praticada por cabos eleitorais de Rogério Silva, ex-deputado federal cassado pelo mesmo crime. Cinco pessoas foram detidas e quatro delas já interrogadas pela polícia local.

O juiz eleitoral Dr Cleber Zeferino de Paula determinou à polícia que investigasse uma denuncia de compra de votos, e se deparou com assessores do ex-deputado federal Rogério Silva, agora candidato a prefeito da cidade.

Segundo a delegada Ana Paula Carvalho, que comanda as investigações, imediatamente após receber o comunicado da Justiça Eleitoral, determinou que seus agentes fossem até o local e constatou a presença de cinco pessoas em situação suspeita, prendeu todos, encaminhando até a delegacia para serem ouvidos.

"No local encontraram algumas pessoas com bloquinhos nas mãos e um suposto contrato de prestação de serviço, onde o contratante era uma coligação partidária e contratado as pessoas que estavam ali para preencher este contrato", disse a delegada.

Logo após a prisão dos suspeitos, a polícia começou a realizar os interrogatórios, e apurou, logo de início, que as contratações eram para que os eleitores trabalhassem como fiscais no dia 5 de outubro ganhando R$ 20,00.

A delegada de polícia informou que de posse do funcionário de Rogério Silva foram encontrados alguns contratos em branco e assinados, com anotações que levam a crer que outras pessoas já haviam sido 'contratadas' e recebido pelo "serviço". No total foram localizadas 14 fichas. Um detalhe que chamou a atenção da delegada é que a data em que estava preenchido o contrato é de 6 de outubro de 2008, "ou seja eles já estavam preenchendo esses contratos com data posterior. O que eles [os eleitores e cabos eleitorais detidos] falaram pra gente é que iriam receber só depois da eleição.

Rogério Silva foi o primeiro deputado federal cassado por compra de votos em Mato Grosso, graças a denúncias do MCCE.





Fonte: Caldeirão Político com MCCE

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