Repórter News - reporternews.com.br
Esportes
Terça - 23 de Setembro de 2008 às 08:41

    Imprimir


O time não será o titular, a competição não tem tanto peso e o adversário é o modesto Sport Ancash, do Peru. Mesmo assim, o Palmeiras tenta dar ao jogo de quarta-feira, pelas oitavas-de-final da Copa Sul-Americana, uma cara de Libertadores.

"Tem dois fatores importantes: colocar a marca do clube na América do Sul e acostumar esse grupo a esse tipo de jogo. Não tem a dificuldade da Libertadores, mas é um tipo de jogo parecido", disse o gerente de futebol do clube, Toninho Cecílio.

O dirigente elencou desde a logística da viagem a Lima, marcada para hoje de manhã, passando por estilo da arbitragem e condição dos gramados como fatores que aproximam o grupo daquilo que o clube espera encontrar na Libertadores do ano que vem.

Segundo colocado no Brasileiro, o Palmeiras garantiria vaga na próxima Libertadores se o torneio acabasse hoje.

"Buscamos a internacionalização do clube", afirmou o diretor de futebol Genaro Marino. "A Sul-Americana faz parte desse projeto. Por isso o Vanderlei [Luxemburgo, técnico do time] não abriu mão da disputa. Achamos que temos plantel para conseguir seguir nas duas competições", completou.

Luxemburgo não gostou quando alguns jogadores, como os meio-campistas Martinez e Diego Souza, afirmaram que a prioridade da equipe era o Brasileiro, competição pela qual o Palmeiras briga cabeça a cabeça com o líder Grêmio.

Mesmo assim, na prática, ele poupou a maioria de seus titulares nos dois confrontos diante do Vasco, pela primeira fase da Sul-Americana, e vai repetir a estratégia contra o Ancash.

Apenas Marcos, Gustavo, Martinez e Léo Lima, dos 11 que têm começado os jogos, integram a delegação composta por 15 atletas --somente quatro, portanto, ficarão no banco.

"Não estamos priorizando nenhuma competição. Quem for viajar precisa representar bem o clube", disse o zagueiro Gustavo, mostrando que decorou bem a cartilha ensaiada por Vanderlei Luxemburgo.

Nem os gastos com o deslocamento pelo continente parecem incomodar os dirigentes.

Segundo Toninho Cecílio, as cotas dos patrocinadores da competição são suficientes para cobrir os custos. "Dependendo de onde você for jogar, acaba tendo até superávit se conseguir passar de fase", disse ele.

Até as 20h de ontem, ele não havia informado o número estimado que a delegação palmeirense, composta por 33 pessoas, terá de despesa pela viagem até o Peru.

Uma passagem de ida e volta pela classe econômica para a capital peruana custa, em média R$ 1,2 mil. No hotel onde o clube deverá se hospedar, os quartos para duas pessoas estão na casa dos R$ 200 a diária.

"A despesa é normal. Quem está na chuva é para se molhar", afirmou o vice-presidente do clube, Ebem Gualtieri.

Ontem, a Conmebol confirmou o Palmeiras como adversário do Sport Ancash. A entidade assumiu como erro administrativo o fato de em seu site não constar o nome de Thiago Cunha e sim o de Jorge Preá.

O Vasco, eliminado pelos paulistas, entrara com pedido para impugnar o jogo vencido pelo rival por 3 a 0, na última quarta-feira. O clube carioca alegou que Thiago Cunha, autor de dois gols, não teria sido inscrito no prazo, dois dias antes da primeira partida entre os clubes, em 13 de agosto.





Fonte: Folha de S.Paulo

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/172785/visualizar/