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Agronegócios
Segunda - 22 de Setembro de 2008 às 12:27
Por: Só Notícias

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Produtores de Sorriso preparam o plantio da próxima safra de arroz, cuja área cultivada deve oscilar entre mil a 1,5 mil hectares, mesmos patamar do ano passado. Embora represente apenas 2% sobre toda a produção agrícola do município, o intuito para os próximos anos é ampliar a produção do cereal, levando-se em conta a demanda gerada pelo alimento. Para o vice-presidente do Sindicato Rural, Nelson Piccoli, Sorriso perdeu a prática no cultivo.

"Isto em decorrência de não haver variedades adequadas para áreas velhas. Agora, já existem, depois de pesquisas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa. Elas satisfazem o agricultor e que volte a ter interesse", declarou, ao Só Notícias/Agronotícias.

O preço agregado também pode fomentar a produção local. Para a região Norte, sentido BR-163 (Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Sorriso, Sinop e região), o arroz o Primavera terminou a semana cotado a R$40 a saca de 60 quilos, com 55% de inteiros. Já o Cirad, a R$36 com mesmo percentual de inteiros. O Cambará, a R$37, na igual proporção. Mesmo nestes patamares, ainda estão abaixo dos valores praticados nos Estados da região Sul.

Segundo Nelson Piccoli, a meta projetada ao longo das próximas safras é estender o plantio da cultura visando suprir as necessidades de abastecimento da região. Por outro lado, lembra que para a safra 2008/09 este cenário não poderá ser cumprido. "Ainda não está difundido no pensamento para este ano aumentar a área de arroz", completou.

No 'ranking' dos principais produtos cultivados no município estão a soja, que absorve grande parcela, seguido pelo milho safrinha, algodão, com o arroz, sorgo e milhedo em seguida. "Temos que concentrar força para o produtor plantar a variedade adaptada, de acordo com a realidade", salientou o sindicalista.

Na safra 2007/08, Sorriso cultivou mil hectares de sequeiro, obtendo produtividade de 3.600 quilos por hectares. A produção total chegou a 60 mil sacas de 60kg cada, alcançando 3.600 toneladas, segundo dados da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer).

Ao longo dos anos a área destinada à cultura sofreu redução no município. Prova disto é que em meados de 1998/1999 haviam sido destinados 80 mil hectares. Em compensação, em 2004/05 baixou consideravelmente a 1 mil hectares. Já em 2005/06 foram três mil, e, em 2006/07, quatro mil.





Fonte: Leandro J. Nascimento

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