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Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Sexta - 19 de Setembro de 2008 às 13:56

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Funcionários públicos exigiam propina para dar andamento a processos de terras e financiamentos.

A Justiça Federal negou liberdade para nove pessoas presas na Operação Dupla Fase, desencadeada em agosto pela Polícia Federal. Eles seriam integrantes de duas supostas quadrilhas formadas por despachantes e servidores públicos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e da Receita Federal acusados de corrupção. A decisão é do Juiz Federal Jeferson Schneider da 2ª Vara Federal de Mato Grosso.

De acordo com as investigações, no Incra os servidores exigiam propinas dos proprietários de terras para facilitar o andamento dos Processos de Certificação de Imóveis Rurais. Na Receita Federal, os acusados praticaram vários crimes em prejuízo aos cofres públicos. Segundo a PF, em troca de recebimento de suborno, os servidores liberavam fornecimento de dados sigilosos, faziam cancelamento de créditos tributários, agilizavam processos de restituição de imposto de renda, regularização de CPFs, etc. Os despachantes presos seriam responsáveis por intermediar o pagamento de propina a servidores daqueles órgãos.

O nome da Operação Dupla Face deve-se ao fato de grande parte dos integrantes da quadrilha ser de servidores públicos e de receberem propina, possuindo dessa forma, segundo a PF, "duas caras". Trinta e duas pessoas foram presas na Operação desencadeada nos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e São Paulo. Mas só as nove continuam presas.





Fonte: TVCA

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