Por título brasileiro, Palmeiras ignora jejum internacional e tabu de 13 jogos
O time palmeirense, que tem três pontos a menos que o líder Grêmio (49 a 46) no Campeonato Brasileiro, não conquista uma taça internacional desde a Libertadores de 1999. Além disso, está há 13 jogos sem vencer um "conterrâneo" em jogos internacionais.
A última derrota foi para o próprio Vasco, rival de amanhã no Parque Antarctica, na primeira partida da fase brasileira da Copa Sul-Americana, por 3 a 1, no dia 13 de agosto, no Rio, quando atuou recheado de reservas.
Antes disso, o time vinha de duas quedas seguidas em oitavas-de-final da Taça Libertadores, em 2005 e 2006, para o arqui-rival São Paulo. Na primeira, derrotas por 1 a 0 no Parque Antarctica e 2 a 0 no Morumbi. Na segunda, empate por 1 a 1 em seu campo e derrota por 2 a 1 no estádio rival.
Também em 2005, o time alviverde duelou no principal torneio continental com o Santo André e não conseguiu superar o time do ABC --empate por 1 a 1 em São Paulo e derrota por 2 a 1 fora.
Em 2003, quando disputava a Série B do Nacional, o Palmeiras jogou pela primeira vez a Sul-Americana e foi derrotado nos dois confrontos de seu grupo da fase brasileira e ficou em último. O time então comandado por Jair Picerni perdeu para o São Caetano, por 3 a 0, fora, e para o Cruzeiro, por 1 a 0, em casa.
Em 2001, pela extinta Copa Mercosul, o Palmeiras não passou da primeira fase, quando tinha em seu grupo o Grêmio, que venceu por 3 a 1 em Porto Alegre e empatou sem gols no Parque Antarctica. No mesmo ano, pela Libertadores, o clube paulista empatou dois jogos pelas quartas-de-final contra o Cruzeiro --3 a 3 no Parque Antarctica e 2 a 2 no Mineirão, para depois avançar nos pênaltis.
A última vitória do Palmeiras sobre um time brasileiro em uma competição internacional aconteceu na edição de 2001 da Libertadores, em jogo das oitavas-de-final, contra o São Caetano. Naquela oportunidade, no dia 16 de maio, o time alviverde venceu por 1 a 0, gol de Muñoz, para depois superar o rival na disputa de pênaltis.
Apesar do jejum contra rivais do país e do longo tempo sem conquistar uma taça internacional, o técnico Vanderlei Luxemburgo deve mandar a campo na noite de amanhã mais uma vez um time com muitos reservas.
Focados no Nacional, os palmeirenses não conseguem evitar o discurso de priorizar a competição doméstica.
"Claro que o principal é objetivo é o Brasileiro, não tem como fugir disso, ainda mais depois da vitória sobre o Cruzeiro. A Sul-Americana também é importante, mas se você perguntar pra mim, claro que eu vou preferir o Brasileiro", falou o meio-campista Martinez.
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