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Economia
Quinta - 28 de Agosto de 2008 às 14:53

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou, nesta quinta-feira, as conquistas sociais e econômicas de seu governo nos últimos cinco anos. Ele voltou a afirmar que o crescimento apresentado pelo País é sustentável. "O crescimento (do Brasil) não é um vôo de galinha. É uma águia que descobriu que pode voar mais alto do que costuma voar", disse.

O presidente voltou a afastar a possibilidade de retorno da inflação e disse que, a despeito de "um período de longa estiagem de investimentos", "o Brasil logrou atravessar o deserto da estagnação econômica, que exauriu as nossas energias e frustrou os sonhos de uma geração".

"Agora estamos caminhando em terra fértil", acrescentou o presidente, que participa da reunião ampliada do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), órgão de assessoramento formado por 13 ministros do governo federal e 90 líderes da sociedade civil, representados por empresários, trabalhadores, dirigentes de movimentos sociais e acadêmicos.

"Tivemos um período de longa estiagem de investimentos. Só recentemente esse quadro mudou, e como mudou. Infelizmente esses anúncios não costumam ter grandes destaques no noticiário. Talvez por isso o País ainda não tenha uma visão de conjunto (de todos os investimentos). Estamos vivendo uma nova etapa de desenvolvimento econômico", observou Lula em meio a críticas à imprensa.

Ao falar aos empresários, ele traçou um panorama dos recentes investimentos na área de siderurgia, automóveis, petróleo, mineração, indústria naval, fornecimento de água - por meio da transposição do rio São Francisco - e energia. Neste último ponto, lembrou da decisão do governo de retomar o programa nuclear e rechaçou qualquer risco de apagão elétrico.

"A turma do contra que me desculpe, mas não haverá apagão no Brasil. Estão aí os leilões vitoriosos de Santo Antônio e Jirau (no rio Madeira, em Rondônia). Resolvemos retomar o programa nuclear. Foram-se os tempos em que a falta de planejamento e investimento condenava o País a viver sob a ameaça do racionamento", disse.





Fonte: Redação Terra

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