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Agronegócios
Terça - 26 de Agosto de 2008 às 08:05
Por: Leandro J. Nascimento

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Com a maior parcela da área de milho safrinha colhida em Mato Grosso, produtores avançam para a conclusão dos trabalhos. A média geral alcançada no Estado chega a 98%, conforme estima o Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (Imea). A região Sudeste apresenta atraso e pelo menos 10% da produção ainda não foi captada. No extremo Sul do Estado, em Alto Garças e Alto Taquari concentram a maior demora.

Nos números divulgados pelo Imea, a região Médio-Norte consolidou-se como a maior produtora da cultura, ao representar 48% do volume geral. Com 24%, e,em segundo lugar está a região Sudeste. O Oeste mato-grossense ficou com a terceira maior parcela, alcançando 17%. Centro-Sul 6%, Noroeste com 3% e Nordeste em 2%.

O clima favorável ao desenvolvimento dos grãos, além de altos investimentos foram propulsores para Mato Grosso ter um recorde de área nesta segunda safra de milho, e que refletiram em uma produtividade de 4.642 quilos por hectare, aumento de 116% em dez safras. Desta forma, o Estado, aponta o Imea, teve uma “safra de 7,757 milhões de toneladas, sendo que há dez anos não passava de 550 mil”, cita o instituto.

Na área dos negócios, poucos acordos e preços abaixo do desejado. As regiões que apenas produzem milho para consumo local estão sofrendo com a queda nos preços devido a desinteresse da parte compradora, como exemplo Canarana, onde os preços eram de R$18 no início do mês e fecharam a semana passada entre R$16 a R$16,50.

O Imea revela que no “Médio Norte e Sudeste os preços oscilaram muito pouco na semana, entre R$12 e R$11,50 em Sorriso e R$14 e R$13,80 em Campo Vrede. Na região de Tangará da Serra e Diamantino a ausência de ofertas deixou os compradores com indicações nominais entre R$13 até R$14,50”, salienta.





Fonte: Só Notícias

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