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Cultura
Segunda - 25 de Agosto de 2008 às 12:31

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Cuiabá está prestes a vivenciar mais uma edição do maior espetáculo da cultura popular mato-grossense, a 7º Festival Cururu Siriri, que ocorre entre os dias 28 e 31 de agosto. Nessa edição, o Festival abriga 24 grupos de siriri da categoria adulto, cinco da categoria infantil, um da melhor idade e três grupos de cururu.

O evento é uma realização da Prefeitura de Cuiabá, por meio da Secretaria da Cultura, em parceria com a Federação das Associações dos Grupos de Cururu e Siriri, o Escritório Antena da Unesco Mato Grosso, Sebrae-MT, Banco Real, Governo do Estado, O Boticário, TVCA, entre outros colaboradores. A cada dia, mais parceiros se unem ao festival.

Festival – Em 2000, grupos isolados e rivalidade. O cenário envolvendo o cururu e siriri mudou muito a partir do festival, uma iniciativa que fortaleceu o segmento do folclore em Cuiabá. O projeto nasceu de uma idéia do então conselheiro da Cultura de Cuiabá, Valdemir Taques. Deste encontro, realizado em 2001, surgiu o movimento de aproximação dos grupos.

O Festival possuía caráter competitivo. Em seu primeiro ano, a participação de quatros grupos: Flor do Campo, Flor Ribeirinha, Viola de Cocho e Tchapa Y Cruz. Saiu da timidez e ganhou as ruas, assim o Siriri se fortaleceu, dando origem a uma Associação de Grupos. Na quarta edição, o Festival perdeu o caráter competitivo, se consolidando como um espaço de vivências, trocas e fortalecimento.

Na edição passada, o Festival ganhou sistema de planejamento estratégico e tamanha proporção que tivera de migrar do espaço do Museu do Rio para um local dedicado ao evento. A Praça Cururu Siriri, no bairro Porto, um espaço de 6.400m², possui capacidade para receber uma média de 15 mil pessoas diariamente. Serão 200 metros de arquibancadas, palcos laterais e o tablado central, praça de alimentação, banheiros químicos, estandes para artesanato, enfim, uma mega estrutura. Para garantir o conforto do público, o entorno terá estacionamento e serão disponibilizados transportes coletivos com linhas especiais para o bairro Porto, durante todo o Festival.

O planejamento estratégico do Festival agrega ações preparatórias como seminário, e também de mapeamento, como as Caravanas, percorrendo diversas localidades mato-grossenses. Conhecer o contexto em que a arte popular se materializa estimulou a participação ativa dos grupos de cururu e siriri no processo de produção. Nesta edição, 42 grupos de 17 localidades foram visitados. O secretário da Cultura, Mario Olimpio, explica que o Festival é o grande projeto de proteção e difusão da cultura popular tradicional da administração municipal.

Participam da sétima edição do Festival Cururu Siriri: Araras Pantaneiras (Mimoso), Bacuri (Nossa Senhora do Livramento), Bico de Prata(Santo Antonio do Leverger), Criança Esperança (Nossa Senhora do Livramento), Coração Cuiabano (Cuiabá), Esperança (Poconé), Flor Ribeirinha (Cuiabá), Flor do Campo (Cuiabá), Flor de Laranjeira (Santo Antonio do Leverger), Flor do Cambambi (Chapada dos Guimarães), Flor da Serra (Planalto da Serra), Os Pássaros (Tangará da Serra), Pattucha (Chapada dos Guimarães), Por do Sol do Pantanal (Barão de Melgaço), Quilombolas (Nossa Senhora do Livramento), Raízes Cuiabanas (Cuiabá), Renovação de Varginha (Santo Antonio do Leverger), Renascer do Valo Verde (Valo Verde), Sereno da Madrugada (Figueiral), Tradição (Cáceres), Tradição Pantaneira (São Pedro de Joselândia), Tchapa e Cruz (Cuiabá), Viola de Cocho (Cuiabá), Unidos da Avenida (Santo Antonio do Leverger).

Na categoria infantil, participam Renovação Mirim (Santo Antonio do Leverger), Passos Miudinhos, Nhana Santa, Iaiaiá e Raizinhas. O grupo de siriri Melhor Idade de Varginha (Santo Antonio do Leverger) completa a programação.





Fonte: Olhar Direto

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