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Economia
Terça - 15 de Julho de 2008 às 21:10

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Os recordes nas exportações mato-grossenses foram substituídos, neste mês, pelo valor registrado no acumulado das importações: US$ 651,03 milhões até junho, número 98% superior ao do mesmo período de 2007 (US$ 328,2 milhões). O índice supera também o crescimento atingido nas exportações (65,6%). Ainda no que diz respeito às importações, o acumulado dos últimos 12 meses também apresentou números inéditos: US$ 1,076 bilhão, considerado recorde no Estado.

“Esse acréscimo nas importações indica a entrada de mais tecnologia no Estado”, avaliou o presidente em exercício do Sistema Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Sistema Fiemt), Jandir Milan. “Com isso, agregamos valor ao produto interno, aumentamos a produtividade e competitividade das indústrias e fomentamos o comércio exterior”, complementou. Ainda gerando superávit na balança comercial, Mato Grosso já acumula US$ 3,16 bilhões, valor 60% maior que o registrado no mesmo período do ano passado, contrapondo a queda de 45% na balança comercial brasileira no período, que chegou à US$ 11,3 bilhões.

“A contribuição das exportações estaduais para a balança comercial do país representa 28% do superávit nacional, creditando a Mato Grosso um relevante papel no desempenho das contas externas do país”, disse o assessor econômico da Fiemt, Carlos Vítor Timo. No acumulado até junho, as exportações estaduais somaram US$ 3,81milhões, valor 65,6% superior ao registrado em junho de 2007. No comparativo mensal, mesmo com exportações inferiores a maio (18,5%), os índices atingidos em junho deste ano superaram o mesmo mês em 2007.

No ranking nacional dos exportadores, Mato Grosso continua a ocupar a 10ª posição, mesmo aumentando a participação nas vendas para 4,21%, liderada pelo complexo soja, seguida da carne, milho, algodão e madeira. “A redução no volume físico exportado tem sido compensada pelas fortes elevações nos preços dos produtos no mercado externo”, observou Timo, referindo-se à alta no preço das commodities (55% de aumento nos grãos; 58% no farelo; 88% no óleo; carnes: 35% na bovina, 47% nas aves e 55% na suína).

União Européia e Ásia foram os principais blocos de destino das exportações estaduais, com 44% e 37% do total, respectivamente. Individualmente, a China continua a liderar o ranking dos compradores, com 24% do total. Entre os vizinhos sul-americanos, destaque para a Venezuela, maior cliente do Estado, com 2,75% do total exportado até junho, concentrados principalmente em carne bovina, óleo e farelo de soja. No total, a participação de 4,8% dos países do Pacto Andino e Mercosul já supera a do Oriente Médio, que registrou apenas 2,4%.





Fonte: Olhar Direto

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