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Economia
Segunda - 30 de Junho de 2008 às 19:40

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A meta de inflação para 2010 foi fixada nesta segunda-feira em 4,5% pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), órgão máximo do sistema financeiro nacional. "O nível atual da política de metas de inflação tem tudo resultados satisfatórios para a economia", disse o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Bernard Appy.

Fazem parte do CMN o ministro da Fazenda, o ministro do Planejamento e Orçamento e o presidente do Banco Central. Eles é que decidem qual será a meta de inflação que servirá de referência para que o BC possa definir a política de juros do país.

O valor de 4,5% é o mesmo que vem sendo utilizado pelo governo desde 2005. Uma meta maior significaria uma necessidade de o BC ter de aumentar mais os juros para segurar a inflação.

O CMN também definiu que será mantida a tolerância de dois pontos percentuais para baixo e para cima. Dessa forma, os 4,5% serão o "centro da meta", e o valor de 6,5% será considerado o "teto da meta".

Sempre que a inflação ficar acima desse valor, o presidente do BC é obrigado a escrever uma carta explicando o porquê da meta não ter sido cumprida. Isso já aconteceu em 2002, 2003 e 2004.

O número de 4,5% se refere à inflação ao consumidor medida pelo IPCA, indicador calculado mensalmente pelo IBGE.

Apesar de a meta ter sido definida apenas hoje, o governo já vem trabalhando com o número de 4,5% em vários documentos, como nas metas do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), por exemplo.

No Relatório de Inflação divulgado na semana passada pelo BC, o governo já prevê uma inflação de 6% para 2008 e 4,7% para 2009. Admite, no entanto, que há 25% de chances de que a inflação fique acima de 6,5%. Para 2010, a previsão vai apenas até o meio do ano: uma inflação de 4,9% acumulada nos 12 meses terminados em junho daquele ano.





Fonte: Folha Online

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