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Repórter News - reporternews.com.br
Economia
Sábado - 28 de Junho de 2008 às 11:39

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Os três dias de paralisação dos servidores do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea) e do Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat) gerou um prejuízo de R$ 114, 2 milhões aos cofres públicos do Estado. O movimento terminou nesta sexta-feira. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores Públicos do Sistema Agrícola, Agrário e da Pecuária do Estado (Sintal), isso ocorreu porque pelo menos 85 mil animais deixaram de ser abatidos durante o movimento, o que diminui a quantidade de carne comercializada em Mato Grosso.

Os servidores iniciaram a paralisação na última quarta-feira (25), que envolveu pouco mais de 700 servidores dos dois órgãos. Os trabalhadores exigem do governo estadual a criação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) à categoria. O plano daria legalidade aos trabalhos realizados pelos profissionais do Indea e Intermat que ainda têm funções não regulamentadas por lei.

O site da TV Centro América entrou em contato com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores Públicos do Sistema Agrícola, Agrário e da Pecuária do Estado (Sintal), Diane Dias. Ela afirmou que os trabalhos dos dois órgãos voltam ao normal nesta segunda-feira (30), e garante que a paralisação só será o começo de uma série de medidas empreendidas pela categoria." Com esta paralisação, mostramos que nossa profissão é equivalente em Mato Grosso. Muitas ações serão feitas até garantirmos nossas reivindicações", ressaltou.

Entenda a paralisação

Durante três dias de paralisação, o Indea deixou de emitir a Guia de Trânsito Animal (GTA), documento obrigatório para os animais que saem da fazenda até os abatedouros do Estado. Sem a GTA, o trânsito dos animais permaneceu proibido. A indústria frigorífica de Mato Grosso emprega atualmente cerca de 20 mil funcionários.

De acordo com informações do Sindifrigo, R$ 110 milhões é o que as indústrias recolhem mensalmente em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), de acordo com estimativas. "Trabalhando ou não, somos obrigados a repassar este valor para a Secretaria de Fazenda", informou o secretário do Sindifrigo, Jovenino Borges.

Borges ressaltou que diariamente são abatidas cerca de 17 mil cabeças em Mato Grosso, visando o abastecimento interno e a exportação. No total, 34 frigoríficos com inspeção federal do Ministério da Agricultura foram diretamente afetados pela greve.





Fonte: Redação TVCA

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