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Economia
Sexta - 27 de Junho de 2008 às 09:21

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A inflação pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) acelerou em junho em relação ao mês anterior, ficando um pouco acima das previsões dos analistas, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta sexta-feira (27).

A alta foi de 1,98% em junho ante 1,61% em maio. Este é o maior valor desde fevereiro de 2003, quando o índice subiu 2,28%. O período de coleta de preços para cálculo do IGP-M de junho foi do dia 21 de maio a 20 de junho.

No primeiro semestre deste ano, o IGP-M, usado para reajustar preços de aluguel, acumulou alta de 6,82%. A inflação pelo IGP-M no período de 12 meses, encerrado em junho, é de 13,44%.

A FGV anunciou também os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-M.

O Índice de Preços por Atacado (IPA) variou 2,27%, contra 2,01% no mês anterior. O índice relativo aos bens finais variou 1,23%, em junho, ante variação de 1,11% em maio. Excluindo-se os subgrupos alimentos “in natura” e combustíveis, o índice de bens finais (ex) registrou variação de 0,61%, contra 1,43% no mês anterior.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou aumento de 0,89% em junho, em comparação com a elevação de 0,68% em maio. Quatro das sete classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimos em suas taxas de variação.

As principais contribuições no sentido ascendente partiram dos grupos alimentação (1,77% para 2,20%) e habitação (0,02% para 0,41%). Na primeira classe de despesa, os destaques foram arroz e feijão (0,56% para 11,16%) e carnes bovinas (2,79% para 6,72%). Na segunda, a maior influência partiu do item tarifa de eletricidade residencial (-2,02% para -0,39%).

Já o Índice Nacional de Custos da Construção (INCC) registrou taxa de 2,67% em junho, ante alta de 1,10% em maio. Os três grupos componentes do índice apresentaram acréscimos em suas taxas de variação. O grupo mão-de-obra teve sua taxa elevada de 0,96%, no mês anterior, para 3,75%, nesta apuração.

A aceleração foi conseqüência de reajustes salariais ocorridos nas cidades de Brasília, Fortaleza, Goiânia, Florianópolis e São Paulo. A taxa do grupo materiais avançou de 1,42% para 1,70%. No grupo serviços, a taxa passou de 0,25% (maio) para 1,85% (junho).





Fonte: G1

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