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Economia
Quarta - 25 de Junho de 2008 às 14:03
Por: Sílvia Devaux

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As alternativas de matérias-primas para a produção de biocombustível em Mato Grosso continuam atraindo investimentos estrangeiros para o Estado. A Quantic Bionergy, grupo de empresas americanas, que há 14 anos investem em tecnologia e desenvolvimento de pesquisa no Brasil, pode ser mais uma a vir para Mato grosso. Nesta manhã de quarta-feira (25.06), o governador Blairo Maggi recebeu representantes do grupo. Eles apresentaram interesse em investir no Estado.

O presidente da Quantic Bionergy, Drower Drummond, que acompanhou a palestra do governador Blairo Maggi em Washington (EUA), revelou que a visão ampla de Maggi frente ao problema de desmatamento, bem como as políticas ambientais do Governo, foram os principais fatores a atraí-los para negócios com Mato Grosso.

“O governador tem na mão dele, obviamente falando, um Estado fértil, uma produção adequada e está criando as logísticas necessárias para nós. É um Estado imprescindível na nossa visão de progresso”, disse Drummond, lembrando que como os demais investidores americanos, a Quantic busca investir em agricultura limpa e sustentada, “porque a energia de alternativa para os Estados Unidos precisa de sustentabilidade”.

A parceria com o Estado irá fomentar a produção de usinas de biodiesel e ainda a utilização de políticas familiares, para a produção em assentamentos rurais e áreas de pequenas e médias propriedades, com perspectiva do aumento na rentabilidade, manter o equilíbrio ambiental e trazer recursos externos para esse tipo de investimento. Para o secretário de Estado de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Pedro Nadaf, essa visita é extremamente importante para o Estado.

“O grupo americano teve a oportunidade de assistir a palestra do governador, em Washington (EUA), vendo as alternativas da utilização das nossas áreas, não só na produção do biocombustível, mas na utilização de políticas de assentamentos rurais, áreas de pequenas e médias propriedades, e reflorestamento”, argumentou Pedro Nadaf.

O grupo visitou também os Estados de Tocantins, Pará e São Paulo com o mesmo interesse. Segundo o analista de pesquisa da Quantic Bionergy, Dennis Drummond, além de novas alternativas de produção de bioenergia que em Mato Grosso está voltada para soja, apesar do alto preço da oleaginosa, ao pinhão manso, mamona e até ao pequi, há a iniciativa de fomentar a agricultura familiar nessas regiões.

“Alternativas que possam contribuir não só dentro do programa socioeconômico ambiental do Estado, mas na produção de energia”, avaliou o secretário da Sicme, adiantando que já há um interesse do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) na utilização desses projetos, para a sub produção das oleaginosas nas áreas de pecuárias, que representam 25% de Mato Grosso.

No Estado, ficou definido o desdobramento de uma agenda a ser feita com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural (Seder-MT) para a conscientização do setor agrícola, de forma a trazer o produtor, e começar a compreender esse projeto no aspecto da criação.

A audiência foi acompanhada ainda pelo CEO Chaiman, Leo Maher; e pelo secretário da Seder-MT, Nedo Egon Weirich.





Fonte: Secom-MT

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