Valtenir não aceita convite para ser vice de Wilson e segue candato em Cuiabá
Mesmo com autonomia para decidir o rumo que achasse conveniente, Valtenir optou por retomar o projeto de candidatura própria. Seu nome será oficializado na convenção da legenda republicana no domingo, às 19h, no colégio Liceu Cuiabano. Valtenir entra numa disputa praticamente isolado. Por enquanto, não conseguiu apoio de outro partido, senão do seu PSB. Ele terá como vice da chapa a servidora pública Cácila Pires Nassardem.
Nesta quarta, antes de iniciar a entrevista coletiva no diretório do PSB, Valtenir disse para um grupo de pré-candidatos a vereador do partido que o convite feito pelo prefeito Santos e reforçado pelos partidos que estarão no palanque do tucano valorizou tanto o PSB quanto o seu nome. "Entendemos que o momento agora é para candidatura própria", diz o pré-candidato socialista, sob aplausos.
Valtenir chegou a sinalizar para Santos que a tendência seria aceitar o convite para composição PSDB-PSB na corrida pelo Palácio Alencastro. Depois, começou a enfrentar resistência, principalmente do fórum sindical e dos pré-candidatos a vereador pelo PSB. Diante disso, o defensor público licenciado, ex-vereador pela Capital e deputado federal de primeiro mandato decidiu encarar candidatura própria.
(11h05) - Candidato diz que fará campanha "franciscana"
Com pouca estrutura, Valtenir enfatizou que vai fazer uma campanha "franciscana"contando apenas com o apoio da militância. "Vamos fazer uma campanha franciscana sem dinheiro e sem grana". Além da verba "curta", o candidato do PSB contará apenas com 2 minutos do horário eleitoral gratuito. Mesmo assim, Valtenir almeja chegar ao segundo turno. "Estamos bastante otimistas para chegar no segundo turno".
Ele disse ainda que o partido está tentando obter apoio dos nanicos PCdoB, PSTU e PCB. "Estamos com um diálogo avançado com o PCdoB e, se conseguirmos fechar essa aliança teremos mais 30 segundos de propaganda na TV". Segundo ele, os coordenadores de sua campanha já vêm trabalhando seu projeto eleitoral e, por isso, não há o que temer em 5 de outubro.
Comentários