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Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Terça - 24 de Junho de 2008 às 07:36

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Cerca de 400 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) ocuparam a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) na manhã de ontem. Não há data marcada para saírem. O MST de Mato Grosso diz que o Incra está lento e que assentou apenas 37 famílias nos últimos seis anos no Estado. Enquanto que o Incra afirma ter assentado 2 mil famílias.

Todas as atividade no órgão foram interrompidas a partir das 6 horas de ontem e só voltam ao normal depois da saída dos integrantes do MST do local. Conforme o coordenador Estadual do MST, Edilson Almeida Silva, os integrantes do movimento no Estado já estão cansados de atender aos pedidos do Incra e não terem suas reivindicações contempladas.

Segundo ele, há seis anos que o Incra promete resultados mas o que faz é marcar e remarcar reuniões. "Mato Grosso é um dos Estados onde menos se assentou nesse governo Lula. Sabemos que o processo não anda por falta de vontade de quem está a frente do Incra, tanto aqui como em Brasília. Temos exemplos de terras que já foram compradas e que não nos foram repassadas por falta de projetos que teriam que ser elaborados pelos engenheiros do Incra, o que acontece com este pessoal é o que queremos saber", diz Silva.

O dirigente ainda afirma ainda que o MST não vai sair da sede do Incra antes que algo de concreto seja firmado.

Entre os pedidos na pauta, estão assentamento de duas mil famílias do MST em 2008, Construção de 595 casas, liberação imediata de 20 milhões para infra-estrutura (abertura e recuperação de estradas, poços artesianos, rede de água, postos de saúde e barracões comunitário), entre outras.

Outro Lado - O superintendente adjunto do Incra em Mato Grosso, Sebastião Pereira Cajano, disse que as reivindicações do MST são justas, mas que eles têm que entender que alguns trâmites não são feitos do dia para a noite. Segundo ele, cada caso de desapropriação tem sua particularidade. Ele falou também que o Incra ainda está analisando as reivindicações e que na reunião de hoje vai apresentar uma contraproposta.





Fonte: A Gazeta

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