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Polícia Brasil
Quinta - 05 de Junho de 2008 às 15:48
Por: Lucélia Andrade

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Em uma matéria publicada na última terça-feira no Jornal Hoje, na Rede Globo, mulheres de detentos da penitenciária Lemos Brito, em Salvador, protestaram com relação à mordomias de alguns presidiários. Elas reclamaram que detentos ligados ao traficante Genilson Lino da Silva também têm regalias na penitenciária. Lucélia Andrade Na segunda-feira, a polícia encontrou na cela do traficante R$ 280 mil e duas pistolas, além de uma geladeira bem abastecida, TV de plasma, DVD, um pequeno armazém, seis celulares e até aparelho de ginástica. Ele também ficava com a chave da própria cela. Genilson, é condenado a 39 anos por tráfico e assalto à bancos, agora também é acusado de comandar de dentro da penitenciária uma grande organização criminosa envolvida com tráfico de drogas, assaltos a bancos e assassinatos. Lucélia Andrade O diretor da penitenciária pediu exoneração. O delegado Luciano Patrício estava há um ano e vinte dias no cargo. O ex-diretor da penitenciária disse que a pelo menos oito meses avisou as autoridades de segurança pública e de justiça da Bahia do poder que o traficante Genilson Lino da Silva exercia dentro e fora do presídio.

Segundo os policiais que participaram da operação, o traficante preso disse que o dinheiro encontrado na cela seria produto de um assalto a um banco em Mato Grosso. Na cadeia, os policiais encontraram ainda uma lista com nomes de pessoas marcadas para serem executadas. O fato chamou bastante atenção, principalmente de autoridades municipais que acompanharam a matéria.

Sobre este assunto, o delegado de polícia de Tangará da Serra, Edmar Faria Filho, disse que está buscando informações através de contatos com a Secretaria de Justiça de Segurança Pública (Sejusp) do Estado da Bahia, mas até o momento não há nada oficial. Porém não descarta a possibilidade de um envolvimento do traficante com o assalto que ocorreu no Banco do Brasil no município, no início deste ano. Cinco bandidos entraram armados no estabelecimento após o encerramento do expediente, fizeram funcionários de refém e levaram cerca de R$ 800 mil. Em seguida fugiram em um Pálio vermelho que foi encontrado queimado, horas depois do assalto.





Fonte: Diário da Serra

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