Puxada pelas ações da Petrobras, Bovespa volta a subir e bate mais um recorde
O Ibovespa assinalou alta de 0,92%, aos 73.438 pontos. Impulsionado pelos R$ 4 bilhões do vencimento de opções, o giro financeiro somou R$ 11,702 bilhões, o maior desde os R$ 16,6 bilhões de 12 de dezembro.
O movimento mais uma vez foi puxado pelas ações preferenciais da Petrobras, as mais importantes do índice. Os papéis subiram 3,84%, cotados a R$ 50.
Petrobras
De acordo com estudo da consultoria Economática divulgado nesta segunda, a Petrobras ultrapassou a Microsoft, tornando-se a terceira maior empresa do continente americano em valor de mercado (soma do valor de suas ações).
O levantamento tomou como base o preço das ações das companhias na última sexta-feira (16), data em que a Petrobras tinha um valor de mercado de aproximadamente US$ 287,2 bilhões, contra US$ 279,3 bilhões da maior empresa de software do mundo.
Recorde
Esta foi a primeira vez que a bolsa paulista fechou acima dos 73 mil pontos. Na última sexta-feira, já havia registrado outra máxima histórica, em alta de 1,78%, aos 72.767 pontos. Foi o oitavo recorde da Bovespa desde a concessão do grau de investimento ao Brasil, no dia 30 de abril.
Dólar
Depois de cair para o menor preço já atingido desde janeiro de 1999 no pregão de sexta, o dólar teve nesta segunda um dia de recuperação ante o real. A moeda americana encerrou a sessão negociada a R$ 1,650, com alta de 0,49%.
Apesar do bom humor do cenário mundial, a divisa não seguiu sua tendência de queda. As principais bolsas norte-americanas apresentavam números positivos, enquanto o índice da Bovespa operava perto de sua máxima histórica.
Segundo João Medeiros, diretor de câmbio da Pioneer Corretora, o mercado cambial está seguindo um fluxo de saída de divisas.
"Teve alguma saída, é fluxo negativo... mas não é uma grande mexida", afirmou Medeiros, ressaltando que a alta da moeda norte-americana desta segunda-feira é pontual, não se configurando em uma mudança de tendência.
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