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Sábado - 25 de Maio de 2013 às 08:26

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O projeto de construção da Ferrovia de Integração Centro-oeste (Fico), trecho que compreende os municípios de Lucas do Rio Verde (MT) a Campinorte (GO), passou na tarde de ontem (24) por mais uma etapa de discussões com a sociedade, a segunda reunião participativa.
 
Promovido pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o evento foi realizado durante o Encontro Nacional de Tecnologias de Safras (Entec$ 2013) e teve como objetivo esclarecer e colher informações que possam acrescentar ao desenvolvimento do projeto.
 
Segundo o cronograma apresentado pelos técnicos da ANTT, a previsão é que as obras iniciem ainda em 2014 e sejam concluídas em no máximo cinco anos, ao custo de R$ 6.2 bilhões. “Não tem mais volta. Já foi dada a partida para que o projeto saia do papel e seja concluído. Esperamos que em no máximo cinco anos a ferrovia esteja pronta e operando”, ressaltou o diretor geral da ANTT, Jorge Bastos.
 
O encontro realizado em Lucas do Rio Verde é a segunda etapa das três reuniões participativas previstas no processo. A primeira, foi realizada no início desta semana em Cuiabá e a próxima está marcada para o mês de junho no município de Água Boa.
 
Participaram do evento, autoridades, empresários e representantes de entidades ligadas ao setor produtivo. O processo estabelece ainda a realização de uma audiência pública na capital do Estado, para que no segundo semestre deste ano seja lançado o edital de concessão do trecho e no próximo ano, a elaboração do projeto executivo e início das obras.
 
De acordo com o secretário extraordinário de Acompanhamento da Logística Intermodal de Transportes, Francisco Vuolo, trata-se de um novo modelo de ferrovia, com marco regulatório, segurança jurídica, garantia de demanda e financiamento público, com juros atrativos. “O que nós queremos é um projeto executivo bem elaborado, para que não hajam interrupções nas obras e que a ferrovia possa ser construída o mais rápido possível.”
 
Responsável pela produção de mais de 20 milhões de toneladas de grãos por ano, há anos os municípios do entorno da BR 163 reivindicam a viabilização de novas alternativas para o escoamento da safra. O que garantiria a redução de aproximadamente 30% no custo do transporte.
 
Para quem chegou a Lucas do Rio Verde na década de 80 e ainda espera a conclusão das obras de duplicação da BR 163, a chegada da ferrovia ainda parece um sonho. No entanto, segundo prefeito Otaviano Pivetta, dentro dos novos moldes estabelecidos pelo governo federal, é possível acreditar que a obra será concluída dentro do prazo estabelecido.
 
“Quando nós chegamos aqui, já havia gente sonhando com a duplicação da 163 e isso já faz mais de 30 anos. A ferrovia tem um cronograma de ações com todas as condições para a iniciativa privada fazer. Nós estamos confiantes que em cinco anos nós teremos a ferrovia por aqui.”
 
As contribuições apresentadas pela sociedade durante as reuniões participativas estarão a disposição dos interessados nos próximos dias, no site www.antt.gov.br.





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