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Cidades/Geral
Sábado - 25 de Maio de 2013 às 07:51

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O prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), deve esperar o resultado da sindicância aberta na Secretaria de Saúde para se manifestar sobre o futuro do titular da Pasta, Kamil Fares (PDT). A polêmica denúncia de nepotismo envolvendo o secretário foi classificada como “uma lástima” pelo socialista. 

Mendes pontua que tem gostado do trabalho do pedetista e que vai lamentar se as acusações feitas pelo vereador Ricardo Saad (PSDB) forem verdadeiras. Apesar de ciente do teor da denúncia, o prefeito resiste em emitir uma opinião mais incisiva sobre o assunto. 

Fares teria empregado dois familiares sua nora Sara Reiche, como gerente da clínica odontológica do bairro CPA II, e sua enteada, Mariza Rizotto, como dentista na unidade da Estrada da Guia. 

Mendes, por sua vez, garante que, com exceção deste fato, todas as ações realizadas por Kamil à frente da Saúde estão dentro do esperado. “Gosto muito do trabalho dele. São demandas grandes, que são atendidas. Produzir resultados não é um trabalho simples. Lamento muito se essas histórias forem verdadeiras”, declara. 

As denúncias já foram protocoladas por Saad junto ao Ministério Público Estadual (MPE) nesta quinta-feira (23). O próprio prefeito, no entanto, já havia exonerou as duas funcionárias envolvidas no caso. Além disso, instaurou sindicância para uma apuração detalhada. 

A suposta prática de nepotismo foi revelada no início da semana. Saad, que é presidente da Comissão de Saúde do Parlamento municipal, sustenta possuir documentos que comprovam a prática. “Isso é uma coisa muito grave. Eu acho que o prefeito não tem conhecimento do que está acontecendo na secretaria de Saúde”, disse, na ocasião. 

Além da nomeação de Sara Reiche e Mariza Rizotto, Kamil teria beneficiado Natasha Barbosa, também suspeita de ser ligada à sua família. 

Ela seria responsável pelo atendimento odontológico no posto de saúde do bairro Pedra 90, com salários acima do normalmente pago para o cargo. O mais grave, todavia, seria o fato de que na unidade esta especialidade sequer seria oferecida. (PV) 





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