'Espero ver o show que vi em 1982', diz fã do The Police

A funcionária pública Elaine Rabello, de 40 anos, chegou ao Maracanã na tarde deste sábado (8) acompanhada do marido, Geraldo Rabello Jr., funcionário público de 46, com um objetivo único: sentir a mesma emoção de 25 anos atrás, quando o The Police fez sua estréia no Brasil para cerca de 5 mil pessoas.

"Espero ver o show que vi em 1982", diz a fã da música "Roxanne", sobre a apresentação histórica da banda britânica no Maracanãzinho. "Ouvi dizer que eles deram uma alterada nos arranjos. Talvez eu me decepcione", pondera. "Mas estou tranqüila. De qualquer jeito vai ser uma diversão."

O casal, que veio de Niterói para assistir ao show da cadeira azul lateral, diz que o ritmo das canções do grupo é o que mais chama atenção. "Não tem como definir o som do Police."

Já Maurício Mansur, instrutor de kitesurfe de 44 anos, diz ter se arrependido de não ter ido ao show da banda na primeira vez em que estiveram no país.

"The Police fez parte da minha vida, desde a infância. Eles me fizeram querer tocar bateria", conta, citando a faixa "Walking on the moon" como uma de suas preferidas.

"Entre meus 19 e 21 anos, sempre tinha uma música deles rolando. Eu passava as férias na base do Police. Hoje, espero relembrar todas as fases da minha vida, principalmente a fase boa."

'Sting é lindo'

As estudantes Ariana Fátima, 22, e Eliane Martins, 23, conheceram a produtora Shirley Teixeira, 10 anos mais velha, na pequena fila que se formou antes da abertura dos portões do estádio, às 17h.

"Não somos fãs de carteirinha, mas ver o Police ao vivo é uma oportunidade única", diz Ariana. "Nem conhecemos todas as músicas, mas os hits a gente ouve sempre no rádio. Além disso, o Sting é lindo", crava.

"A gente acaba ouvindo coisas que os nossos pais ouviam", acrescenta Eliane. Shirley discorda: "meus pais só ouviam Roberto Carlos; eu só ouço rock 'n' roll". "Acho importante cultivar bandas como o Police porque os melhores grupos vêm lá de trás."