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Internacional
Quinta - 06 de Dezembro de 2007 às 15:53

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O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, enviou uma carta pessoal ao líder da Coréia do Norte, Kim Jong-il, de acordo com informações confirmadas nesta quinta-feira pela Casa Branca.

A carta é apontada como a primeira comunicação direta entre os dois líderes e foi entregue pelo enviado do presidente americano, Christopher Hill, durante uma visita recente a Pyongyang.

A Casa Branca não revelou detalhes sobre o conteúdo da carta, mas um porta-voz confirmou o envio, no último sábado. A carta foi entregue por Hill, durante a reunião do enviado americano com o ministro do Exterior norte-coreano, Pak Ui-chun, na terça-feira.

O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Gordon Johndroe, afirmou que desconhece comunicações diretas anteriores entre os dois líderes e acrescentou que também foram enviadas cartas para outros líderes do grupo de negociações sobre o programa nuclear da Coréia do Norte (China, Japão, Rússia e Coréia do Sul).

Progresso

Na carta, Bush reafirma o compromisso dos Estados Unidos com a negociação e destaca a necessidade de a Coréia do Norte entregar uma "declaração completa" sobre seus programas nucleares.

Segundo o correspondente da BBC em Washington, Vincent Dowd, esperava-se que pelo menos um rascunho da lista das atividades nucleares da Coréia do Norte fosse entregue ao enviado americano Christopher Hill em sua recente visita ao país, mas nenhum esboço foi entregue.

Mesmo assim, o fato de Bush enviar uma carta pessoal ao líder norte-coreano já é considerado, em termos diplomáticos, um progresso.

Segundo o acordo entre os seis países assinado em outubro, a Coréia do Norte deve desativar suas principais instalações nucleares, em Yongbyon, e revelar todos os seus programas nucleares até o final de dezembro.

Mas, segundo o enviado americano ao país, a Coréia do Norte ainda está tentando esconder algumas de suas atividades nucleares do passado.

"Não queremos uma declaração em que todos possam ver o que está faltando", disse Hill, em Pequim, na quarta-feira, depois de sua visita de três dias a Pyongyang.

"Queremos ter certeza que esta declaração é a mais correta e completa possível", completou o enviado americano.





Fonte: BBC Brasil

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