PF prende ao menos sete por fraude na Assembléia Legislativa de Alagoas

Pelo menos sete pessoas teriam sido presas até as 10h30 desta quinta-feira (6) em operação da Polícia Federal na Assembléia Legislativa de Alagoas. Os presos são suspeitos de participar de um esquema de desvio de recursos pro meio da contratação de funcionários fantasmas e desvios na restituição de imposto de renda que teria dado um prejuízo de R$ 200 milhões à Assembléia em 5 anos.

Entre os presos na operação da PF, batizada de Taturana, estariam políticos, assessores de parlamentares, funcionários da assembléia e pelo menos um empresário. Todos os presos estão sendo encaminhados à Superintendência da Polícia Federal em Maceió.

Ao todo, a PF cumpre 79 mandatos prisão e de busca e apreensão. O esquema de fraude seria baseado na contratação de funcionários fantasmas e laranjas que teriam seus pagamentos desviados, além das restituições fraudulentas de imposto de renda.

O G1 tentou falar com o presidente da Assembléia Legislativa, Antonio Albuquerque (DEM), mas não conseguiu localizar o parlamentar para falar sobre a operação da PF.

A PF investiga o esquema de fraude há pelo menos um ano e seis meses. A investigação contou com a ajuda da Receita Federal, Banco Central, Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) e Ministério Público Federal. O nome Taturana é uma referência à lagarta que come folhas sem parar durante sua existência.