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Economia
Quarta - 05 de Dezembro de 2007 às 14:19

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O governo lançou o PAC da Saúde. Durante cerimônia, o ministro da Saúde José Gomes Temporão afirmou que o programa prevê a criação de 3 milhões de empregos diretos e indiretos, passando de 9,5 milhões, em 2007, para 12,5 milhões em 2011.

Governo estuda antecipar R$ 9 mi da saúde para 2010

"Saúde é a única política social que tem uma dualidade muito importante. Ela é fundamental para a melhoria da qualidade de vida, do bem-estar, do desenvolvimento da sociedade. Mas ela também tem uma dinâmica econômica interna, que cria emprego, riqueza, renda, inovação, tecnologia”, ressaltou.

“Saúde aqui é vista como fator imprescindível para o desenvolvimento, para o crescimento do país”, afirmou Temporão, durante o lançamento do programa no Palácio do Planalto. De acordo com o ministro, o setor da saúde atualmente representa 8% do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma das riquezas produzidas no país.

O aumento do número de equipes do Programa Saúde da Família é outra das ações previstas no PAC para a área de saúde. A meta é, até 2011, chegar a 40 mil equipes de médicos, enfermeiros e auxiliares que atendam a 130 milhões de pessoas.

De acordo com a assessoria do Ministério da Saúde, atualmente o programa conta com 27 mil equipes que prestam assistência a 87 milhões de brasileiros. O plano prevê investimentos de R$ 89 bilhões no setor até 2011.

Com o PAC Saúde, o governo federal quer vincular os recursos da área a metas definidas com Estados e municípios, além de oferecer prêmios àqueles que atingirem os objetivos estabelecidos.

Na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou o PAC Saúde e disse que uma das medidas é colocar médicos nas escolas públicas. “Vamos fazer definitivamente uma revolução na saúde neste país”, disse Lula, em Colatina (ES), na última quinta-feira (29).

O PAC Saúde prevê, entre as ações, a ampliação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), com mais 4,2 mil ambulâncias. O programa quer também fortalecer a produção nacional de medicamentos e insumos.

Está prevista ainda a modernização física de 75% dos laboratórios da Rede Nacional de Produção de Medicamentos e o aumento em 50% da oferta de medicamentos produzidos pelos 19 laboratórios oficiais.





Fonte: Redação/Ultimo Segundo

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