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Nacional
Segunda - 26 de Novembro de 2007 às 06:29

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A perícia que vai apurar as causas do desabamento de parte do Estádio da Fonte Nova, em Salvador, deve começar nesta segunda-feira (26), segundo o Governo estadual.

A estrutura, construída na década de 1950, não suportou o peso da torcida. Um pedaço da arquibancada cedeu durante o jogo entre Bahia e Vila Nova, no domingo (25). Sete pessoas morreram e pelo menos 30 ficaram feridas.

Entre os mortos, quatro são homens e três, mulheres (uma ainda não identificada). Foram identificados, segundo o Corpo de Bombeiros:

Márcia Santos Cruz, 27 anos

Milene Vasques Palmeira, 27

Jadson Celestino Araújo Silva, 25

Djalma Lima Santos (idade não divulgada)

Anísio Marques Neto (idade não divulgada)

Joselito Lima Júnior (idade não divulgada)

Os peritos ainda tentam identificar o corpo de uma mulher que, segundo os bombeiros, aparenta ter entre 25 e 28 anos, a sétima vítima do acidente.

Dos identificados até agora, Joselito foi o único que foi levado para atendimento médico com vida. Ele morreu no Hospital Geral do Estado (HGE), pouco depois da tragédia.

No momento do acidente, por volta de 35 minutos do segundo tempo, pelo menos 60 mil pessoas comemoravam o empate por 0 a 0 entre Bahia e Vila Nova, resultado que garantiu acesso do time baiano ao Campeonato Brasileiro da Série B.

Risco de desabamento

A área onde está localizado o buraco na arquibancada do anel superior da Fonte Nova está isolada. O Corpo de Bombeiros não descarta a possibilidade de novos desabamentos.

Na hora do acidente, os bombeiros estimaram que 500 torcedores estavam eufóricos e pulavam naquele setor do estádio.

O capitão Fernandes, coordenador da Central de Telecomunicações do Corpo de Bombeiros local, informou que as vítimas caíram de grande altura - cerca de 15 metros - e ficaram gravemente feridas, algumas com afundamento no crânio.

Ao final da partida, os torcedores teriam iniciado um tumulto para comemorar o resultado do jogo. Houve invasão do campo e os jogadores precisaram correr para os vestiários. Placas e bancos também foram arrancados.

O secretário estadual de Saúde da Bahia, Jorge José Santos Pereira Solla, disse ao G1 por telefone que pelo menos 30 pessoas foram atendidas em três hospitais públicos de Salvador. "Dois casos são mais graves e demandam procedimentos mais complexos. São pacientes que foram diretamente para o centro cirúrgico", disse o secretário, que estava no HGE.

De acordo com Solla, o governador Jacques Wagner acompanha as providências e determinou o reforço das equipes médicas dos hospitais.





Fonte: G1

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