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Repórter News - reporternews.com.br
Nacional
Quarta - 21 de Novembro de 2007 às 23:23

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Casada com o bombeiro Arley Camargo Nery desde junho de 1999, Márcia C. N. conseguiu a anulação do matrimônio e indenização por danos morais e materiais no valor de R$ 20 mil. Tudo porque Arley tinha outra esposa na época em que os dois se uniram. Márcia entrou com uma ação contra o bombeiro pelo crime de bigamia, que caracteriza a realização de um novo casamento, sem que tenha acabado o anterior. Nery foi condenado pelo desembargador Luís Felipe Salomão, da 18ª Câmara Cível do Rio, no dia 13 de novembro, em segunda instância.

O marido já havia sido condenado pela juíza Bianca Ferreira Machado Nigri, de primeira instância. A juíza havia determinado o pagamento da indenização e a anulação do casamento em maio deste ano. Arley recorreu, mas o desembargador Salomão confirmou o parecer da juíza.

No processo, a esposa relatou que só descobriu que o bombeiro ainda era casado quando saiu de fato a separação dele. A defesa do bombeiro alegou que ele pensava já ter conseguido o divórcio. Os advogados de Arley argumentaram também que a esposa sabia de sua condição.

Família do bombeiro diz não saber dos casórios

O pedido de Márcia de indenização por danos materiais foi aceito pela juíza Bianca Ferreira Machado Nigri devido aos gastos que a esposa teve com a realização do casamento. Na decisão da juíza em relação aos danos morais, ela entendeu que Márcia passou por uma situação vexatória e teve exposta sua vida privada.

A decisão diz ainda que seria difícil o conhecimento de Márcia sobre o casamento anterior, já que a própria família do réu e seus amigos não sabiam de nenhum dos dois casamentos. Segundo a magistrada, o processo permitiu constatar que o relacionamento entre Arley e Márcia aconteceu de forma rápida e que não houve tempo para um conhecimento maior do futuro marido.

A juíza considerou também que a decepção de Márcia por casar com um homem bígamo foi proporcional à felicidade que mostra nas fotos do casamento, anexadas ao processo. E que não é comum, após meses de expectativa, contrair matrimônio com uma pessoa já casada.




Fonte: G1

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