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Agronegócios
Domingo - 18 de Novembro de 2007 às 18:37

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O Estado está instruindo os produtores de algodão para que realizem a destruição das soqueiras para conter o avanço do bicudo nas lavouras. A medida é uma estratégia de vazio sanitário e deve ser feita até o fim de novembro.

A colheita do algodão já aconteceu e agora é época de fazer a destruição dos restos da cultura, como a raiz e o caule. "Nós fazemos a inspeção e a fiscalização durante o perído que corresponde de 15 de setembro a 30 de novembro", disse o engenheiro florestal Paulo José de Medeiros, do Indea. Segundo ele, são feitas pelo menos três vistorias em cada propriedade para verificar se está sendo cumprinda a instrução normativa que trata da ausência de qualquer planta viva na propriedade.

O agrônomo Flávio Martins de Rezende, do Indea, faz a fiscalização de 20 propriedades na região de Campo Novo do Parecis e, desde que o vazio sanitário foi criado, nenhum caso do bicudo foi registrado. Para o agrônomo, se nenhum inseto foi encontrado, é sinal de que o ciclo biológico das pragas foi cortado. "A importância da destruição das soqueiras em todas as áreas onde foi colhido algodão é principalmente questão de acabar com as fontes de alimentos das pragas. É tentar, ao máximo, destruir as soqueiras para reduzir o número de pragas", completa Rezende.

A destruição da soqueira do algodão acontece de duas maneiras: por meio do método químico, com a aplicação de herbicida, ou pelo método mecânico, quando são retiradas totalmente desde a raiz.

Após a destruição pelo método mecânico, recomenda-se que seja feita uma cobertura de espécie vegetal diferente do algodoeiro. A multa para quem não cumprir com a destruição dos restos da cultura do algodão vai de R$ 136 a R$ 82 mil.





Fonte: TVCA

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