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BCE: volatilidade de mercados traz risco de baixa à economia da zona do euro
Frankfurt (Alemanha), 15 nov (EFE) - O Banco Central Europeu (BCE) disse no boletim mensal de novembro que prestará grande atenção à volatilidade dos mercados financeiros, já que representa um risco em baixa para a economia dos países que fazem parte da zona do euro.
No relatório econômico, publicado hoje, a entidade monetária da União Européia (UE) insiste em que "é alto o nível de incerteza que cerca as perspectivas positivas para a atividade econômica" devido ao impacto de uma volatilidade prolongada nos mercados financeiros.
Na semana passada, o BCE manteve em 4% as taxas de juros para os países da zona do euro e esperará ter mais informação antes de definir sua política monetária.
O banco europeu disse que há riscos em alta para a estabilidade de preços a médio prazo e que os dados econômicos fundamentais apóiam uma atividade econômica favorável.
"O crescimento econômico sustentado registrado na primeira metade do ano continuou no terceiro trimestre, segundo os dados de produção industrial e de vendas no varejo" que estão sendo publicados desde o início de outubro, disse a instituição.
No entanto, a nova avaliação dos riscos nos mercados financeiros faz com que a incerteza persista. Por isso, o conselho de Governo observará de perto todas as mudanças.
A volatilidade dos mercados financeiros parece ter contribuído para a queda da confiança empresarial e do consumidor da zona do euro.
Em novembro, por exemplo, a confiança a médio prazo do investidor na economia alemã atingiu seu menor nível desde fevereiro de 1993 devido à crise de créditos, à valorização do euro, que superou a casa de US$ 1,47 e à alta do preço do barril de petróleo.
Existem ainda outros riscos em baixa para o crescimento econômico da zona do euro, como um futuro encarecimento do preço do petróleo, das matérias-primas e de alguns alimentos.
O banco europeu manifestou sua preocupação com a escalada da inflação em outubro, qualificado de "grave", mas disse acreditar que a alta não afetará as expectativas de aumento dos preços a médio e longo prazo.
Os riscos de alta a médio prazo para a estabilidade de preços, que o BCE deve salvaguardar, decorrem do forte encarecimento do petróleo e de produtos agrícolas e do sólido crescimento monetário e do crédito.
"Os dados monetários e do crédito podem oferecer uma visão importante de como as instituições financeiras, as famílias e as empresas responderam à volatilidade dos mercados financeiros e ao aumento da incerteza", de acordo com a instituição européia.
No passado, episódios de um aumento de incerteza nos mercados financeiros foram associados a grandes mudanças nas carteiras de investimentos em direção a ativos monetários líquidos e seguros.
A taxa de inflação anualizada subiu com força em outubro até 2,6%, cinco décimos a mais que em setembro, de acordo com o cálculo preliminar do Eurostat, lembrou o BCE.
O barril de petróleo Brent, referência na Europa, custava hoje US$ 91,18 em Londres, mas chegou perto dos US$ 95.
A entidade monetária européia prevê que, nos próximos meses, a inflação baterá o teto de 2% estabelecido para garantir a estabilidade de preços na zona do euro.
Os preços "se moderarão de novo ao longo de 2008", segundo as previsões do BCE.
No boletim de novembro, o banco europeu destacou que uma maior liberalização e mais reformas no mercado agrícola da UE ajudariam a aumentar sua efetividade e beneficiariam os consumidores europeus com preços mais baixos, tendo em vista as atuais altas de matérias-primas e alimentos.
No relatório econômico, publicado hoje, a entidade monetária da União Européia (UE) insiste em que "é alto o nível de incerteza que cerca as perspectivas positivas para a atividade econômica" devido ao impacto de uma volatilidade prolongada nos mercados financeiros.
Na semana passada, o BCE manteve em 4% as taxas de juros para os países da zona do euro e esperará ter mais informação antes de definir sua política monetária.
O banco europeu disse que há riscos em alta para a estabilidade de preços a médio prazo e que os dados econômicos fundamentais apóiam uma atividade econômica favorável.
"O crescimento econômico sustentado registrado na primeira metade do ano continuou no terceiro trimestre, segundo os dados de produção industrial e de vendas no varejo" que estão sendo publicados desde o início de outubro, disse a instituição.
No entanto, a nova avaliação dos riscos nos mercados financeiros faz com que a incerteza persista. Por isso, o conselho de Governo observará de perto todas as mudanças.
A volatilidade dos mercados financeiros parece ter contribuído para a queda da confiança empresarial e do consumidor da zona do euro.
Em novembro, por exemplo, a confiança a médio prazo do investidor na economia alemã atingiu seu menor nível desde fevereiro de 1993 devido à crise de créditos, à valorização do euro, que superou a casa de US$ 1,47 e à alta do preço do barril de petróleo.
Existem ainda outros riscos em baixa para o crescimento econômico da zona do euro, como um futuro encarecimento do preço do petróleo, das matérias-primas e de alguns alimentos.
O banco europeu manifestou sua preocupação com a escalada da inflação em outubro, qualificado de "grave", mas disse acreditar que a alta não afetará as expectativas de aumento dos preços a médio e longo prazo.
Os riscos de alta a médio prazo para a estabilidade de preços, que o BCE deve salvaguardar, decorrem do forte encarecimento do petróleo e de produtos agrícolas e do sólido crescimento monetário e do crédito.
"Os dados monetários e do crédito podem oferecer uma visão importante de como as instituições financeiras, as famílias e as empresas responderam à volatilidade dos mercados financeiros e ao aumento da incerteza", de acordo com a instituição européia.
No passado, episódios de um aumento de incerteza nos mercados financeiros foram associados a grandes mudanças nas carteiras de investimentos em direção a ativos monetários líquidos e seguros.
A taxa de inflação anualizada subiu com força em outubro até 2,6%, cinco décimos a mais que em setembro, de acordo com o cálculo preliminar do Eurostat, lembrou o BCE.
O barril de petróleo Brent, referência na Europa, custava hoje US$ 91,18 em Londres, mas chegou perto dos US$ 95.
A entidade monetária européia prevê que, nos próximos meses, a inflação baterá o teto de 2% estabelecido para garantir a estabilidade de preços na zona do euro.
Os preços "se moderarão de novo ao longo de 2008", segundo as previsões do BCE.
No boletim de novembro, o banco europeu destacou que uma maior liberalização e mais reformas no mercado agrícola da UE ajudariam a aumentar sua efetividade e beneficiariam os consumidores europeus com preços mais baixos, tendo em vista as atuais altas de matérias-primas e alimentos.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/198311/visualizar/
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