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Educação/Vestibular
Segunda - 12 de Novembro de 2007 às 16:06

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A definição de qual será o laptop oficial do projeto Um Computador por Aluno (UCA) vai entrar na reta final nas próximas semanas, quando for publicada no “Diário Oficial” a configuração mínima desses portáteis voltados a escolas de ensino público. “Já chegamos a uma conclusão sobre a configuração ideal da máquina. Agora é uma questão de preço”, afirmou ao G1 Carlos Eduardo Bielschowsky, secretário de educação a distância do Ministério da Educação (MEC).

Segundo Bielschowsky, as características exigidas para as máquinas serão publicadas em até três semanas num edital de licitação divulgado no “Diário Oficial”. Com base nessas especificações, as empresas interessadas em fornecer os laptops populares para o governo terão de adaptar seus produtos, para poderem participar de um pregão eletrônico -- nesse sistema, vence quem oferece o menor preço. A data do pregão, que deve ser realizado ainda em 2007, também será divulgada no edital.

Até agora, naquela que é conhecida como “fase 1” do projeto, cinco escolas públicas brasileiras testaram 1.390 desses laptops populares – participam dos testes o Classmate PC, da Intel, o Mobilis, da Encore Software, e o XO, da fundação OLPC (Um Laptop por Criança, na sigla em inglês). Outras empresas cujos produtos atenderem às exigências divulgadas no edital também poderão participar do pregão eletrônico.

Depois de fazer a escolha da máquina, o governo deve adquirir e distribuir no ano que vem 150 mil desses computadores portáteis em 300 escolas da rede pública de ensino. Nesse projeto, a escolha das instituições de ensino fica por conta dos governos estaduais e das secretarias municipais de ensino. Bielschowsky adianta que cinco municípios terão esses computadores em todas as escolas, para todos os seus alunos.

Adaptações

“Estamos preparados para atender à exigência de possíveis mudanças na configuração”, disse Fácil Tagnin, gerente de marketing de soluções PDC (Platform Developer Center) da Intel. “Nossa plataforma é bastante flexível e, por isso, temos a possibilidade de obter diversos tipos de configuração”, disse o executivo sobre o Classmate PC.

Procurados pelo G1, os representantes das outras duas organizações envolvidas nos testes não responderam à solicitação de entrevista.

Tagnin conta que, depois de realizar testes preliminares na Fundação Bradesco em 2006, a Intel fez algumas adaptações em seu laptop popular baseadas no feedback dos usuários. Com isso, o teclado ficou mais macio, houve mudanças na distribuição das teclas, a tela LCD ganhou um ângulo maior de visibilidade e a antena Wi-Fi para acesso à web ficou mais potente. Os Classmate PCs testados nas escolas públicas em 2007 já apresentam essas alterações.

Atualmente, o preço de produção do laptop da Intel fica em torno de US$ 200. Esse é o mesmo valor do XO (antigamente conhecido como “laptop de US$ 100”), fabricado pela taiwanesa Quanta Computer. No início do ano, em entrevista ao G1, um representante da Encore Software afirmou que o valor do indiano Mobilis ficava em US$ 400.





Fonte: G1

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