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Repórter News - reporternews.com.br
Nacional
Quarta - 07 de Novembro de 2007 às 22:00

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Os clientes da BRA que adquiriram passagens de vôos regulares até a terça-feira (6) foram orientados por funcionários da loja da empresa que funciona no Aeroporto Internacional de Cumbica a pedirem o reembolso ou então a retornarem com 48 horas de antecedência em relação à data do vôo para que fossem realocados em outras companhias aéreas.

Neste caso, a BRA não dá a garantia do endosso da passagem, pois dependeria da disponibilidade de vagas nas demais empresas. Os passageiros que procuraram a sede da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) foram orientados a registrar uma reclamação no juizado de pequenas causas e a pedir o reembolso.

Segundo portaria 676-GC5 da ANAC, de 13 de novembro de 2000, o reembolso tem de ser feito em até 30 dias, mas os funcionários davam o prazo de 60 dias.

No início da noite, os passageiros continuavam chegando na loja para obter informações. Alguns chegaram a se exaltar e a polícia foi chamada, mas logo os ânimos serenaram.

'Problema seu'

Nem todos os passageiros da BRA com viagem marcada para esta terça-feira (6) ou quarta-feira (7) conseguiram embarcar em vôos de outras companhias aéreas. O casal Maria Elisa Campos de Matos, cabeleireira, e João Carlos Labatut, industrial, deveria ter viajado para Cuiabá (MT) no início da noite desta terça, mas tiveram que passar a noite em um hotel em Guarulhos.

"Chegamos ontem aqui às 16h e disseram que o vôo estava cancelado. Compramos as passagens de ida e volta há um mês. Comecei a passar mal, pois tenho pressão alta", contou Maria Elis.

Nesta quarta, de volta ao aeroporto, o casal foi tratado com descaso por funcionários da BRA. "Quando falei para a atendente que tinha problema de saúde, ela virou e disse: 'Problema seu'. E ficavam repetindo sempre as mesmas informações", relatou.

No meio da tarde, um funcionário da BRA os encaminhou para fazer o check-in na Ocean Air. No entanto, eles não conseguiram embarcar. Às 19h, ainda tentavam obter mais informações na loja da empresa. "Nem para um hotel querem nos mandar", reclamou João Carlos. O estande da empresa fechou às 20h40.




Fonte: G1

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