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Polícia Brasil
Quinta - 25 de Outubro de 2007 às 18:39
Por: José Ribamar Trindade

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Os crimes de homicídios não param de acontecer. Em outubro já foram registrados 25 assassinatos na Grande Cuiabá. No acumulado do ano, a violência já soma 273 homicídios. Nas últimas 24 horas – de ontem para hoje -, mais duas pessoas foram executadas: uma em Cuiabá por volta das 20 horas, e outra em Várzea Grande por volta dos 15 minutos da madruga de hoje.

A primeira execução aconteceu em uma chácara às margens da estrada que dá acesso ao balneário da Ponte de Ferro, na zona rural da Capital. José Francisco Joaquim de Souza, de 36 anos, foi executado com seis tiros de revólver calibre 22.

A vítima, segundo Ana Cristina Arruda, 38, mulher de José Francisco, acabara de chara no carro dele, uma Parati, quando ela, que estava no quarto, começou a ouvir os tiros. Com medo, ela conta que só saiu para ver o que aconteceu depois do cessar fogo.

“Não sei quem matou porque eu me tranquei no quarto e só escutei os tiros”, afirmou Ana Cristina à Polícia. Investigadores da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP) fizeram a liberação do corpo e deram início as investigações.

Segundo a família de José Francisco, ele era um homem de paz. Nunca teve envolvimento com a Polícia, não possuía o vício da droga e não tinha inimigos, pelo menos declarados, segundo informaram os familiares da vítima.

OUTRA EXECUÇÃO

A segunda execução, segundo investigadores da DHPP, aconteceu em frente a um bar localizado na Avenida Principal do bairro 24 de Dezembro, na periferia de Várzea Grande. Leandro Bertaço de Campos, de 25 anos, foi morto com dois tiros de espingarda calibre 28.

Os cartuchos estouraram e os chumbos atingiram várias partes do corpo de Leandro, inclusive a cabeça e o peito, matando-o na hora. Como já era madrugada e o local estava escuro, segundo a Polícia, as pessoas preferiram adotar a “lei do silêncio”. Ou seja, ninguém viu nada.

Um irmão da vítima esteve no local, mas também não ajudou policiais da DHPP chefiados pelo delegado José Antonio Esperandio nas investigações. Ele confirmou apenas que o irmão morava no bairro Sete de Maio, vizinho ao bairro onde aconteceu o crime, mas não soube informar qualquer detalhe que pudesse levar a Polícia, pelo menos ao motivo do assassinato.





Fonte: 24 Horas News

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