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Saúde
Terça - 23 de Outubro de 2007 às 05:13

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Estudo publicado nesta segunda-feira (22) na revista "The Lancet" diz que o uso do medicamento Mircera pode ser mais eficaz para tratar pacientes com anemia renal, doença que causa redução dos índices de hemoglobina, substância contida nos glóbulos vermelhos do sangue.

Esse tipo de anemia é causada por insuficiência nos rins. Em razão da deterioração progressiva desse órgão, há uma redução na produção de um hormônio chamado eritropoietina, que estimula a medula óssea a fabricar os glóbulos vermelhos, que "carregam" o oxigênio no sangue.

Diante disso, os pacientes com problemas renais têm de tomar estimulantes da eritropoiese (Esa), para suprir a dificuldade do corpo em produzir esse hormônio. O remédio é tomado por meio de injeções.

O Mircera foi desenvolvido para substituir tipos de Esa que têm um período menor de ação no organismo. A vantagem do novo remédio é agir durante mais tempo no corpo, podendo ser tomado com uma periodicidade maior.

De acordo com a assessoria de imprensa da Roche, que fabrica o medicamento, o Mircera pode ser administrado até uma vez em cada quadro semanas em pacientes com anemia renal, enquanto os outros tipos de Esa têm de ser tomados semanalmente.

Dosagagem

Segundo o estudo publicado na "The Lancet", isso é positivo por gerar menos erros na dosagem desses medicamentos, fato que ocorreria em 45% dos casos. Como o remédio tem de ser administrado menos vezes, a probabilidade de ocorrerem erros é menor.

O remédio da Roche foi aprovado em julho deste ano pela UE (União Européia) e está no mercado em países como Áustria, Suécia, Alemanha e Reino Unido.

A Roche aguarda a aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para lançar o produto no Brasil. Ainda não há prazo para que isso aconteça.





Fonte: Folha Online

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