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Politica Brasil
Quarta - 17 de Outubro de 2007 às 15:00
Por: Pollyana Araújo

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O presidente regional do PPS, deputado Percival Muniz, declarou que todos que deixaram a legenda socialista e migraram para o PR só entregaram a ficha de desfiliação ao partido, após 27 de março deste ano, data a partir da qual começa a valer a fidelidade partidária, conforme decisões do Supremo Tribunal Federal (no caso de parlamentares) e do Tribunal Superior Eleitoral (em relação aos cargos no Executivo e de senador).

"Acredito que eles não estavam esperando essa decisão do TSE, até porque o PR foi fundado em agosto, por isso a maioria deles pediram a desfiliação oficial do PPS só em julho", argumenta Muniz, que está aguardando uma posição do TSE para reaver os cargos do Executivo (governador e prefeitos). Muniz avisa que o seu PPS possui suplentes capazes de assumir as vagas. "Só queremos o que é nosso por direito", frisou o parlamentar.

As declarações de Muniz colocam ainda mais em risco o mandato dos deputados estaduais infiéis (João Malheiros, Wagner Ramos, Roberto França, Mauro Savi, Sérgio Ricardo e Sebastião Rezende), do governador Blairo Maggi e de dezenas de prefeitos. Todos deixaram o PPS e foram para o PR, portanto, entram na lista de infiéis e sujeitos à cassação de mandato.

Muniz avisa que, aos poucos, o PPS resgatará os mandatos daqueles fujões. "Não podemos esperar todos, pois são muitos. Vamos ficar volumosos", brinca o deputado Muniz que, também pode ser cassado, já que enfrenta um processo no Supremo por contas rejeitadas de quando era prefeito de Rondonópolis.





Fonte: RD News

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