Interpol e Polícia tailandesa acham que pedófilo continua no país

Bangcoc, 17 out (EFE).- A Interpol e a Polícia tailandesa acham que o pedófilo canadense Christopher Paul Neil continua na Tailândia, a não ser que tenha fugido através da selva para algum país vizinho, informou hoje o chefe da seção tailandesa da Interpol.

O coronel da Polícia Apichart Suribunya, chefe da seção tailandesa da Interpol, disse que as forças de segurança lançaram uma operação de busca e captura em grande escala por todo o país. O objetivo é deter Neil, atualmente o pedófilo mais procurado do mundo.

"Queremos encontrá-lo o mais cedo possível para impedir que ele abuse de menores tailandeses e de outros países", disse o policial, segundo a imprensa.

Suribunya explicou que a Polícia e os serviços de imigração e alfândegas estão colaborando com as autoridades dos países vizinhos para reunir informação que permita a detenção de Neil.

No Camboja, o escritório da Interpol não dispõe de dados para dizer se o pedófilo pode ter entrado no país. Mas está buscando em todas as cidades possíveis antigas vítimas ou gente que conheça o foragido.

A Interpol também alertou hoje às autoridades da Malásia que Neil pode ter entrado no país.

Neil, de 32 anos, foi fotografado em 11 de outubro com óculos e a cabeça raspada pelas câmeras de segurança do aeroporto de Bangcoc, ao chegar num vôo procedente da Coréia do Sul. Atualmente, está sendo procurado em cidades como Pattaya e Phuket, na Tailândia, principal destino do turismo sexual no Sudeste Asiático ao lado de Camboja e Vietnã.

O pedófilo, aparentemente apelidado "Vico" e professor de inglês em colégios internacionais da Ásia, aparece em fotos de conteúdo sexual na Internet com pelo menos doze menores vietnamitas e cambojanos. As imagens foram digitalmente alteradas para distorcer seu rosto.