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Cidades/Geral
Quarta - 26 de Setembro de 2007 às 15:05
Por: Aldair Santos

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O prefeito de Várzea Grande, Murilo Domingos, ainda não chegou na Primeira Vara da Fazenda Pública de Várzea Grande para ser ouvido sobre o caso Feicovag. Segundo o procurador do município, Antônio Carlos Roque, ele deve chegar daqui a pouco à justiça. O procurador também está no Fórum e afirmou que representa o município. A presença não isenta o prefeito de ser ouvido no caso.

O procurador conversou com a reportagem do site da TVCA. Ele contesta a versão apresentada por José Carlos de Freitas. Segundo o procurador, Freitas não foi convidado, mas que na realidade, ele era o organizador do evento. "A única responsabilidade da prefeitura, se houver, pode ter sido uma falha no processo de fiscalização e nada mais", disse. Ele explicou que a única responsabilidade da prefeitura era fiscalizar a realização do evento.

O promotor Carlos Eduardo Silva também conversou rapidamente com nossa reportagem. "Não tenho dúvidas quanto a responsabilidade da prefeitura, do senhor José Carlos de Freitas, da empresa que pertence a ele e dos engenheiros, todos responsáveis pela organização, realização e infra-estrutura do evento. O problema é com as idenizações que estão demorando muito. A nossa prioridade é dar urgência ao pagamento das indenizações das pessoas que foram feridas no acidente", explicou o promotor. Ele também confirmou que os bens de José Carlos de Freitas e outros acusados no acidentede, estão indisponíveis.

Eduardo Mahon, advogado de defesa de José Carlos de Freitas, disse que a prefeitura já assumiu que é responsável pelo que aconteceu. O advogado concorda com o pagamento de idenizações, e afirmou que devem ser rigorosas. Sobre a indisponibilidade de bens do ex-deputado, Mahon afirmou que ainda não questionou a situação na justiça.

O caso

Cerca de 400 pessoas ficaram feridas com a queda da arquibancada da 16ª Feira Industrial e Comercial de Várzea Grande (Feicovag), no dia 14 de maio de 2005. Os feridos foram socorridos por equipes de resgate do Corpo de Bombeiros e da Guarda Municipal para hospitais públicos e particulares de Cuiabá e Várzea Grande.

Por volta de 22h30, quando era realizada a segunda montaria do rodeio, a arquibancada cedeu. Testemunhas afirmam que não houve superlotação e que todos os espectadores estavam sentados. No momento do acidente havia cerca de mil pessoas no local, de acordo com estimativas da Polícia Militar.

O Corpo de Bombeiros fez uma vistoria no local no dia anterior e reprovou a estrutura. Um dia antes do acidente, outra vistoria foi feita e resultou em mais uma reprovação. Mesmo assim, a arquibancada foi utilizada durante a festa.

A Feicovag foi realizada em um espaço de 120 mil metros quadrados, na avenida Mário Andreazza. O local foi construído por meio de uma parceria entre a prefeitura de Várzea Grande e o empresariado local.





Fonte: TVCA

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