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Politica Brasil
Segunda - 24 de Setembro de 2007 às 21:36

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Primeiro vice-presidente do Senado, Tião Viana (PT-AC), atribuiu hoje a crise que se arrasta há quase quatro meses e o "ambiente muito ruim" existente na Casa à insistência de Renan Calheiros (PMDB-AL) em se manter na presidência do Senado. Segundo ele, o resultado é que, além de está com a pauta paralisada, os parlamentares se vêem às voltas com o que chamou de "guerra interpessoal", patrocinada pela suposição de que existiriam dossiês contra cada um deles.

"Há um desalento muito grande nos partidos", reconheceu. "Isso tudo é ruim para Renan, é ruim para qualquer senador, deveríamos adotar um movimento para que a casa possa retomar a votação de matérias", alegou. Viana afirmou que, da sua parte, nada tem a temer. "Nada vai me causar nenhum tipo de envolvimento emocional ou político porque não me sinto chantageado por vigarista nenhum", afirmou.

O senador rebateu informações de que haveria um acordo para Renan deixar a presidência. Segundo ele, se alguém tentou fechar esta saída, "não foi com ele, esqueceram de conversar com Renan". "Acho que ele tem o legítimo direito de continuar brigando, não tenho ilusão de que existe um acordo pactuado para que ele se afaste." Na opinião de Viana, a situação só deve mudar após a votação das três representações contra Renan, por quebra de decoro parlamentar.





Fonte: AE

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