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Economia
Sexta - 21 de Setembro de 2007 às 17:05

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O CWDI (Corporate Women Directors International), grupo internacional de mulheres executivas, pediu que as 200 maiores empresas do mundo realizem esforços para incluir mais mulheres em cargos de confiança. Elas ocupam, atualmente, cerca de 11% dos altos cargos nas principais companhias do mundo.

O número de mulheres nas diretorias dessas empresas passou apenas de 285 para 308 desde 2004, segundo um informe da CWDI. O documento lamenta que se tenham feitos poucos avanços para garantir a igualdade dos sexos desde a última pesquisa realizada, também em 2004.

"Se mais de 80% das decisões de compra foram tomadas por mulheres - desde veículos até documentos, passando por tecnologia e energia - por que elas não estão representadas nas empresas?', pergunta Irene Natividad, presidente do CWDI.

Os oito países com mais empresas incluídas no ranking 2006 da "Fortune Global 200" --Estados Unidos, Japão, Reino Unido, Alemanha, França, Suíça, Holanda e Itália-- aumentaram o número de mulheres em suas diretorias, indica o informe.

"Sem dúvida, a maior parte das grandes empresas do Japão, Coréia, Itália, Venezuela, Rússia e China, por exemplo, seguem sem ter mulheres em suas diretorias", adiciona.

O Japão, a segunda economia do mundo, está muito atrasado em relação aos Estados Unidos, cujas empresas lideram a lista de mulheres em altos cargos.

Das 27 empresas japonesas incluídas na lista, apenas cinco dos 389 membros da diretoria são mulheres.

Nos Estados Unidos, essa proporção é de 166 em 941 integrantes, cerca de 17,6%.

Na França, terceiro na lista junto com a Alemanha, com 19 empresas cada uma, dos 288 diretores, 22 são mulheres, cerca de 7,5%.

"As mulheres não são seres perfeitos, mas sua presença nas diretorias é muito necessária", disse Natividad.





Fonte: Folha Online

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