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Pequim volta a criticar contatos de Governos com Dalai Lama
Pequim, 18 set (EFE).- O Governo chinês reforçou hoje sua conhecida oposição aos contatos de Governos de países estrangeiros com o Dalai Lama e pediu que a Alemanha não autorize a visita do líder tibetano e não mantenha contatos oficiais com ele.
"Nossa postura está clara: o Tibete foi sempre parte da China e se trata de um assunto interno. O Dalai Lama não é um simples religioso. Ele se envolveu em atos separatistas e procura a separação da pátria", disse hoje à imprensa a porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Jiang Yu.
A porta-voz destacou também que os contatos de Pequim com delegados do Dalai Lama "servem para que ele compreenda a situação da pátria".
O embaixador alemão na China, Michael Schäfer, foi convocado pela Chancelaria chinesa após o anúncio de que a chanceler Angela Merkel receberá o Dalai Lama, dia 23 de setembro.
Merkel se reuniu com o Dalai Lama em 2005. Mas na época o seu partido, a União Democrata-Cristã (CDU), estava na oposição.
Fontes oficiais alemãs disseram que a chanceler aceitou o pedido de audiência por considerar que, se recusasse, estaria pondo em xeque a credibilidade da política de direitos humanos alemã.
Se confirmar a reunião, Merkel será a primeira chefe do Governo alemão a receber no seu escritório o Dalai Lama, máxima autoridade religiosa e chefe do Estado tibetano no exílio.
"Nossa postura está clara: o Tibete foi sempre parte da China e se trata de um assunto interno. O Dalai Lama não é um simples religioso. Ele se envolveu em atos separatistas e procura a separação da pátria", disse hoje à imprensa a porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Jiang Yu.
A porta-voz destacou também que os contatos de Pequim com delegados do Dalai Lama "servem para que ele compreenda a situação da pátria".
O embaixador alemão na China, Michael Schäfer, foi convocado pela Chancelaria chinesa após o anúncio de que a chanceler Angela Merkel receberá o Dalai Lama, dia 23 de setembro.
Merkel se reuniu com o Dalai Lama em 2005. Mas na época o seu partido, a União Democrata-Cristã (CDU), estava na oposição.
Fontes oficiais alemãs disseram que a chanceler aceitou o pedido de audiência por considerar que, se recusasse, estaria pondo em xeque a credibilidade da política de direitos humanos alemã.
Se confirmar a reunião, Merkel será a primeira chefe do Governo alemão a receber no seu escritório o Dalai Lama, máxima autoridade religiosa e chefe do Estado tibetano no exílio.
Fonte:
EFE
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