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Politica Brasil
Segunda - 17 de Setembro de 2007 às 07:36

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Em entrevista ao jornal espanhol "El País", o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que "não vai deixar a política porque a política está em mim há muitos anos" e que "falta muito tempo" para 2014. "É uma ilusão e não trabalho com ilusões. Se estiver vivo em 2014, vou dar graças a Deus. O resto, vamos ver o que vai ocorrer", disse o presidente, que reafirmou que pretende fazer seu sucessor em 2010.

Lula afirmou que quer trabalhar para que o candidato em 2010 o convide para subir junto no palanque. "Quando deixar a Presidência, [o sucessor] se dará conta de que não vou fazer jamais nenhum comentário sobre o governo", disse, sem citar o antecessor Fernando Henrique Cardoso.

Para o presidente, pode-se "dizer hoje que em toda a história do Brasil não houve momento mais sólido da economia". Lula comemorou o fato de que "poucas vezes na história do Brasil tivemos os 10% dos mais ricos diminuindo sua participação na renda nacional, e os mais pobres aumentando".

Questionado sobre o fato de ex-ministros terem se tornado réus no caso do mensalão, disse estar tranqüilo, "primeiro porque estamos exercendo a democracia em sua plenitude". "Até agora ninguém foi absolvido e ninguém foi declarado culpado. Quem cometeu erros pagará por eles", argumentou. O repórter quis saber como se sentem os "amigos processados por corrupção".

Lula respondeu que devem se sentir mal. "Ninguém gosta de ser acusado. É sempre desagradável. Mas é assim que funciona a democracia."

O presidente lembrou ainda ter feito "um discurso muito solidário com meus companheiros, para que se defendam, que provem sua inocência", durante o 3º Congresso do PT.





Fonte: Folha Online

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