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Domingo - 15 de Dezembro de 2013 às 13:46
Por: Marianna Marimon

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O megaempresário do agronegócio, Eraí Maggi (PP) declarou no sábado (14), durante encontro partidário, que desiste da candidatura ao governo de Mato Grosso, caso o primo, senador Blairo Maggi (PR), entre na disputa. Eraí é ventilado como possível sucessor de Silval Barbosa (PMDB) com as bênçãos da presidente Dilma Rousseff (PT) e do primo. Porém, Maggi não compareceu ao ‘lançamento’ da candidatura de Eraí, que teve aval dos líderes nacionais do PP para concorrer ao governo em 2014.


 
O ministro de Cidades Aguinaldo Ribeiro e o presidente nacional da sigla e senador Ciro Nogueira, reiteraram que caso venha a disputar o governo, Eraí teria representatividade para isto. Além do que, ambas as lideranças afirmaram que o PP irá trabalhar pelo fortalecimento no Estado, e que isto viria com uma vaga na disputa majoritária. 


 
O PP deve permanecer no arco de sustentação da presidente Dilma, o mesmo que comanda Mato Grosso, com PMDB, PT, PR, PSD e PP. 


 
Ao ser questionado sobre a possível candidatura do primo, tendo em vista que o senador já reiterou diversas vezes que não pretende disputar o governo novamente (mesma estratégia utilizada em eleições anteriores), Eraí foi categórico: ‘não, se ele for candidato, vamos trabalhar juntos, estamos juntos a vida toda, e na política não será diferente, não existe a possibilidade de estarmos em grupos opostos’, afirmou.


 
Mas, Eraí garantiu que muitas articulações serão feitas até anúncio de uma decisão, que deve ocorrer apenas no ano que vem, durante as convenções partidárias, em junho. O megaempresário disse que o único impedimento além da candidatura de Maggi, seria um problema tributário, já que precisa transferir juridicamente suas empresas, para que possam ser comandadas por outros. 


 
Mesmo que Maggi saia ao governo, Eraí não descarta a participação na chapa majoritária, podendo sair ao Senado. “Alguma coisa vamos sair, o PP merece este trabalho”, disse. 


 
O ministro Aguinaldo Ribeiro enfatizou a liderança de Eraí. “É um nome representativo e esta vinda é muito importante para o partido”, argumentou. E considerou a candidatura de Eraí como uma ‘consequência natural de sua filiação, mas que definições só em 2014’.




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