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Repórter News - reporternews.com.br
Saúde
Quarta - 29 de Agosto de 2007 às 07:16

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Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabagismo é uma epidemia generalizada e como tal deve ser combatida. Atualmente, morrem no mundo 3 milhões de pessoas por ano em conseqüência das doenças que o tabaco provoca. No Brasil, estimam-se 80 a 100 mil óbitos relacionados ao fumo. "Para se ter uma idéia da gravidade, o cigarro mata mais que cocaína, álcool, incêndios, suicídios e Aids juntos", informa o oncologista Murilo Buso, do Cettro (DF).

No caso do câncer, o tabagismo é a principal causa evitável de óbitos. "O cigarro é responsável por 90% das mortes por câncer de pulmão, sendo ainda fator de risco para mais de uma dezena de tipos da doença, entre eles: boca, laringe, faringe, esôfago, pâncreas, rins, bexiga e colo de útero. Cerca de 30% dos diagnósticos de câncer estão ligados ao tabagismo e sequer aconteceriam se os pacientes não fumassem", destaca o especialista.

Mulheres em Foco - Uma das novidades em relação ao tema é que a participação das mulheres no número de fumantes vem aumentando, sobretudo nas faixas etárias mais jovens. "Enquanto os homens começam a fumar entre os 15 e 17 anos, as mulheres iniciam a partir dos 12 anos", afirma Dr. Murilo. Os malefícios são muitos, entre eles destacam-se: o maior risco de infertilidade, câncer de colo de útero e menopausa precoce. Além disso, a gestante que fuma apresenta mais complicações durante o parto e tem o dobro de chances de ter um filho com menor peso e altura. Se a mãe fuma depois que o bebê nasce, a criança recebe nicotina através do leite materno.

O oncologista alerta ainda que fumantes passivos sofrem os efeitos imediatos da poluição tabagística. "Quanto maior o número de fumantes no domicílio, maior o percentual de infecções respiratórias, chegando a 50% nas crianças que vivem com mais de dois fumantes em casa", esclarece.[14]

Independência - Enquanto começar a fumar é simples, parar é um desafio para a maior parte dos tabagistas. "Mais de 90% dos fumantes vivenciam uma situação de dependência física. Por isso, deixar de fumar exige força de vontade e, por vezes, apoio médico. A prática de esportes, a alimentação adequada e o não consumo de bebidas alcoólicas colaboram para o processo de independência da nicotina", explica Dr. João. Contudo, o médico afirma que vale a pena vencer os primeiros sintomas da abstinência, como ansiedade, dificuldade de concentração, irritação, dores de cabeça e a intensa vontade de fumar. "Em 2 semanas, os sintomas diminuem e até desaparecem", finaliza.





Fonte: AE

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